A falta de iluminação em partes da praça pública do Jardim Cecap, localizado na zona leste de Olímpia, estaria permitindo que usuários de drogas passem a tomar conta do local, principalmente no período noturno. Isso pelo menos é o que se depreende de uma moradora que telefonou a uma das emissoras de rádio da cidade na manhã da quinta-feira desta semana, dia 2.

De acordo com ela, que se identificou com o prenome Laura, depois de várias reclamações encaminhadas à Prefeitura Municipal, nada foi feito e a praça continua às escuras. “Continua do mesmo jeito”, enfatizou.

Segundo ela, a praça do bairro é dividida em partes, sendo a maior onde está instalado o Sistema Integrado de Televisão (SIT), que é administrado pela Prefeitura e deveria ter um segurança pelo menos no período noturno, e outras duas menores. E são nestas últimas onde a situação seria pior.
“Ontem (4.ª feira, 1.º de fevereiro) passei lá, olhava debaixo da casinha que os homens jogam baralho (durante o dia), parecia um monte de piscas-piscas de cigarro”, relatou.

Mas segundo o relato dessa moradora, mesmo na parte onde estão as torres e retransmissores das emissoras de televisão, onde há iluminação funcionando, pelo fato de ser bastante arborizada também é muito escura. “Moro aqui há mais de 30 anos e nunca vi isso assim. Ele (prefeito) tem que arrumar porque nós pagamos impostos”, avisa.

METALURGICO RECLAMA

Por outro lado, no mesmo bairro, o metalúrgico José Antonio Correia, reclama que pelo menos em metade da sua rua, a Alfredo Takahashi está sem iluminação pública.

“Já por duas vezes assaltaram a minha casa, fora as outras pessoas. Já fui na prefeitura reclamar, fui na CPFL, e um joga para o outro. Aí fica esse jogo de empurra empurra. É uma situação ruim, você paga imposto, você quer fazer uma festa, chegar em casa e fica difícil. Tem dia que você acha até camisinhas jogadas para todo lado.

Eu já vi no barzinho pessoas usando droga na mesa de snooker, e na praça onde o pessoal joga baralho durante o dia, a noite fira um fervo aqui. Precisava de pelo menos uns três postes para a gente poder sair tranquilo de casa. Acho que a gente tem que cobrar”.