22 de junho | 2009

União quer receber R$ 50 mil de aposentado de Olímpia por aluguéis de prédio da Marinha

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O policial aposentado, Pedro Pancini, de 77 anos de idade, que reside na cidade de Olímpia, há aproximadamente 29 anos, afirma não ter feito a dívida no valor de R$ 50 mil, que descobriu que está sendo cobrada pela União. A cobrança, que começou a partir do ano de 2003, ou seja, há cerca de seis anos, é referente a aluguéis não pagos de um imóvel da Marinha, na cidade de Vitória, no Espírito Santo.

Mas ele afirma que nunca morou em outro estado e também nunca perdeu os documentos. Ele fala também que não saiu de Olímpia, desde que se mudou para a cidade no ano de 1980. “Desde 80 para cá eu sempre morei aqui”, afirmou o aposentado.

Os aluguéis, segundo uma reportagem da TV Tem, divulgada no início da noite da quarta-feira, dia 17, são de uma edificação localizada na rua Doutor Arlindo Sodré, número 159, bairro Itararé, na cidade de Vitória, onde atualmente está instalada a Igreja Evangélica Batista Itararé.

Pedro Pancini conta que nunca imaginou ser cobrado por uma dívida. Ao fazer a declaração do Imposto de Renda o policial aposentado descobriu que tinha pendências com a União. Inconformado, o filho de Pancini, Pedro Henrique Pancini, contratou um advogado e entrou na Justiça contestando as dívidas que estão sendo cobradas de seu pai.

Nos documentos, além do endereço do imóvel supostamente alugado, constam o nome e o número do CPF do aposentado. “Tem várias pessoas que têm o sobrenome igual, mas o problema foi o CPF dele. O absurdo é outra pessoa, no outro estado, conseguir pegar o CIC do meu pai e alugar o imóvel no nome dele”, reclama o filho.

O advogado do aposentado, João Bosco Alves, explica que entrou com ações na Justiça para embargar as dívidas. Para o advogado, ainda é um mistério como os documentos do aposentado foram parar em outro estado.

“Eu alego que o senhor Pedro não é parte para ser processado pela União, alegando que ele nunca deixou a cidade de Olímpia. Eu peço nesse caso também uma perícia grafotécnica para confrontrar as duas assinaturas e ver que a assinatura do Pedro Pancini, de Olímpia, não tem nada a ver com a assinatura da pessoa que assinou o contrato com a Marinha, no Estado do Espírito Santo”, explicou.

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