21 de junho | 2010

Cidade poderá ganhar mais de 900 casas populares

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Da Assessoria
A Prefeitura de Olímpia deverá entregar ainda em 2010, mais
de 900 casas populares, sendo 109 pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento
Habitacional Urbano), por meio de sorteio, e 800 do programa “Minha Casa, Minha
Vida”, do governo federal. Apenas no primeiro caso, as inscrições ultrapassam
sete mil, o que comprova o déficit habitacional, principalmente das famílias de
baixa renda.

Já no caso das outras 800 moradias, quem chegar primeiro e
tiver o nome limpo, garante. Com outro detalhe: não será para baixíssima renda,
e sim para renda familiar de três a seis salários mínimos, com prestação em
torno de R$ 250.

O prefeito Eugênio José Zuliani, explica que a prefeitura
tem o cadastro de sete mil interessados em casas populares, da base de dados da
Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, que será aproveitada para
as 109 do CDHU.

Estes nomes foram sendo inscritos, segundo ele, de dez anos
para cá em diversas ocasiões e programas. “Já autorizamos a licitação para a
execução desta obra, ao custo de quase R$ 5 milhões. As unidades serão
construídas ao lado do Conjunto Habitacional Augusto Zangirolami, na região da
Cohab 4, através do CDHU”, diz o prefeito.

“São casas especiais, com aquecedor solar, muro, garagem e
paisagismo”. Essas 109 famílias serão extraídas das 7 mil inscrições que já
existem, através de um sorteio. “Independentemente de acontecer no início, meio
ou final da construção, o pessoal do CDHU virá para Olímpia e fará o sorteio no
Ginásio de Esportes, como das outras vezes", ressalta.

Geninho lembra que a meta de seu governo, em quatro anos,
seria a de construir mil casas: "fico feliz em anunciar que estamos bem
próximos disso em quase dois anos de governo, graças ao programa Minha Casa,
Minha Vida".

Porém, não serão as casas que a maioria dos interessados
busca, ou seja, as que custam R$ 50 por mês, para quem ganha até três salários
mínimos. Estas foram destinadas para cidades com mais de 50 mil habitantes do
censo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), de 2002.

"Entramos numa outra esfera, que é a de quem ganha de
três a seis salários mínimos. A prestação vai girar em torno de R$ 200 a R$
250. Daí, já estamos conveniados com a Caixa Econômica Federal para a
construção de 800 unidades, atrás do atual Menina Moça 2, quase divisa com a
Santa Fé, Campo Belo, Cisoto, uma área privilegiada da cidade”, acrescentou.
Geninho adianta que as inscrições começarão até o final do mês (a CEF montará
uma estrutura na Praça Rui Barbosa para receber os interessados e fazer o
cadastro) e avisa: “Neste caso não é sorteio, quem chegar na frente vai ter a
sua casa".

NOMES LIMPOS
O prefeito, no entanto, faz um alerta para os interessados no Minha Casa,
Minha Vida de Olímpia. "Existem alguns pré-requisitos. No CDHU, é um
simples sorteio, nada mais. No ‘Minha Casa, Minha Vida’, o interessado deve ter
uma renda familiar de, pelo menos, R$ 1.000. Todos os CPFs (Cadastros de
Pessoas Físicas) dos envolvidos nesta renda não podem ter restrições de
crédito, seja SPC ou Serasa (crédito no comércio ou com bancos)".

Ele
lembra que a casa custa R$ 50 mil. O Governo Federal está dando R$ 8 mil, e
os R$ 42 mil restantes advirão do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço), "daí o governo precisa ter a certeza que o dinheiro, que é do
trabalhador, voltará para o mesmo Fundo sem problemas". São parcelas que
vão girar de R$ 200 a R$ 250

COMO SERÁ A CASA
A casa do CDHU será pequena, em torno de 45 metros quadrados, com aquecedor
solar, muro e paisagismo. No entanto, será entregue uma planta com pouco mais
de 70 metros quadrados. “Vamos fornecer o básico, sala, dois quartos, cozinha,
banheiro, mas depois que a família mudar para lá e tiver uma sobra financeira
já terá a planta pronta para o terceiro quarto, uma área de lazer, enfim,
poderá investir em melhorias”.

Além disso, para essa área do ‘Minha Casa, Minha
Vida’, o governo municipal está projetando uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e
uma Creche.

"Não queremos mais vilas em Olímpia. Queremos bairro e
dignidade para as pessoas. Ninguém vai morar em bairro em que não há escola e
nem UBS. Por isso é que já inauguramos, no Augusto Zangirolami, a UBS este ano
e vamos inaugurar, dentro em breve, a escola. Quando as 109 casas forem
entregues, as pessoas terão o atendimento básico”, finaliza.

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