02 de agosto | 2020

Tribunal reduz pena de bacharel condenado por mandar assaltar a casa de ex-namorada

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DIMINUIÇÃO DE PENA!
De vinte anos e dois meses, a pena caiu para
10 anos e 3 meses. H.D. já
está preso há aproximadamente
dois anos e meio.

Por decisão da 3.ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, caiu pa­ra metade a pena da condenação do bacharel em direito H.D., de 31 anos (foto), condenado por contratar uma quadrilha para assaltar a e casa de ex-namorada no distrito de Baguaçu no final de maio de 2017.

De 20 anos e dois meses a pena foi reduzida para 10 anos e três meses, podendo o réu já ser colocado em liberdade.

O recurso impetrado pe­lo advogado Galib Jorge Tan­nuri, contratado pelo acusado depois da condenação em primeira instância, foi julgado na terça-feira, 28. Nesse caso o advogado olimpiense fez sustentação oral em favor do acusado. Usou também a palavra o procurador de jus­tiça Cézar Dorio Maria­no da Silva.

Com a redução da pena, o bacharel em direito poderá ser beneficiado para cumprir o restante da pena em liberdade, seja em decorrência de prisão aberta ou do livramento condicional. H.D. já está preso há aproximadamente dois anos e meio.

CONDENAÇÃO

EM PRIMEIRA INSTÂNCIA

Em sentença expedida pelo juiz de direito Edu­ardo Luiz de Abreu Costa, da Vara Criminal de O­lím­pia, em dezembro de 2019, o bacharel em direito e estudante de p­sicolo­gia H.H.D., foi condenado há vinte a­nos, um mês e vinte e dois di­as, em regime fechado.

Ele foi acusado de mandar roubar a casa de sua ex-namorada Diene Fer­re­ira, de 22 anos, moradora no distrito de Ba­gua­çu, em 2017. O acusado está preso na penitenciária compacta de Irapuru, na região de Presidente Prudente.

Não foi concedido o direto dele recorrer em liberdade em razão de a justiça considerar que ele ainda permanecia, à época, com os mesmos motivos da preventiva, ou seja, representar perigo a sociedade.

O ASSALTO

Como se recorda, H.D., morador em Ca­tan­duva, inicialmente foi preso provisoriamente em julho de 2017, tendo depois sido decretada sua prisão preventiva, tendo ele permanecido preso até a condenação.

Dorta é acusado de ter contratado uma quadrilha de Catanduva para roubar a casa de sua ex-namorada em Baguaçu. Ele queria o celular e o notebook, para saber com quem ela estaria se relacionando, por não a­ceitar o final do namoro.

Um dos integrantes da quadrilha foi preso e acabou contando na polícia que o mandante do roubo era H.D..

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