11 de janeiro | 2018

Tilápia se entregou na esperança que garoto fosse inocentá-lo

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Foragido da polícia desde o ano passado, Luiz Carlos Ezequiel, vulgo "Tilápia" (foto) se entregou nesta segunda-feira (08), por volta das 9 horas da manhã, na delegacia de polícia de Olímpia. Ele, segundo foi apurado pela polícia, tinha a esperança que um dos garotos com qual mantinha contato pelo Facebook iria inocentá-lo.

Suspeito de diversos Estupros e Abusos sexuais contra garotos de Olímpia e do distrito de Ribeiro dos Santos, ele foi encarcerado numa cela provisória da delegacia de Olímpia e depois encaminhado para a Cadeia Pública de Colina. De lá ele seria transferido para um CDP regional onde aguardará a manifestação da Justiça. 


https://www.ifolha.temmais.com/Ifolha/site/adm/ckfinder/userfiles/images/dra-debora(9)(1).jpgSegundo a delegada Débora Cristina Abdala Nóbrega (foto), que está à frente dos vários casos relatados por mães de vítimas de “Tilápia”, o suspeito se apresentou espontaneamente e sozinho na manhã do dia 8, porque achava que algumas vítimas iriam inocentá-lo.

“Tilápia” ainda estava mantendo contato com uma de suas várias vítimas, o garoto G, desde novembro, disse a delegada que acompanhava a fuga do suspeito e suas breves incursões na internet e em redes sociais, onde até postava fotos.

Há alguns meses atrás, ele escapou de um cerco montado em Ribeiro dos Santos onde se escondia na casa de parentes. Depois disso ele desapareceu até se entregar na manhã do dia 8 em Olímpia.

Segundo a delegada, a mãe da vítima G a procurou no mês de novembro quando então conseguiu identificar um diálogo dos dois (Tilápia e G) numa pagina fake que ele usava na rede social Facebook. “Percebemos na conversa dos dois que ele (Tilápia) estava trabalhando ainda como caminhoneiro, profissão que exercia na época dos abusos em Olímpia”, afirmou ao jornalista Julião Pitbull.

Na conversa com a vítima ele disse que iria se entregar mas orientou G, para que dissesse ao Juiz que o conteúdo do Inquérito Policial montado pela delegada e sua equipe era tudo mentira e que ele, “Tilápia”, era inocente.

Diante desta situação a delegada determinou que fosse feito um Boletim de Ocorrência (BO) de Coação de Vítima no curso do Processo.

Agora, com a prisão dele e a conclusão do inquérito, a delegada deverá representar pedindo a prisão dele.

A delegada acredita que Tilápia se entregou porque sabia que a polícia estava no encalço dele e que em breve seria capturado.

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