09 de março | 2014

Tarcisio afirma que foi Alef que matou o seu irmão Bilu

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Depois de ter recebido alta na Santa Casa de Misericórdia de Barretos e ainda se recuperando de um ferimento provocado por um tiro na cabeça, Tarcísio Augusto Celete de Oliveira, de 18 anos, prestou depoimento anteontem, 06, na delegacia de polícia de Olímpia, quando afirmou que quem efetuou os disparos de arma de fogo contra ele e seu irmão Luis Fernando Perpétuo Celete, vulgo “Bilú”, de 20 anos, foi Alef Vieira Branco, de 20 anos, preso nesta semana no distrito de Talhados.

Ao ser preso na quarta-feira de cinzas, no distrito de São José do Rio Preto, Talhados, o principal suspeito dos crimes, Alef, informalmente disse aos policiais civis que o prenderam que não teria sido ele quem efetuou os disparos. Depois na delegacia de polícia se reservou no direito de falar apenas em juízo.

Já no seu depoimento, Tarcísio, que sobreviveu, mesmo tendo sido atingido por um tiro na cabeça, afirmou que foi Alef que efetuou os disparos. Contou que estava com o irmão “Bilu” sentado tomando refrigerante na esquina da avenida Manoel Cunha com a rua Alberto dos Santos, quando Alef chegou de moto e disparou, tendo sido ele o primeiro a ser atingido na cabeça e depois ouviu dois disparos que acertaram o seu irmão, que não resistiu e morreu no local. “Bilu” estaria de costas para a rua, quando recebeu os tiros.

Tarcísio também confirmou que o motivo do crime foi cumes que Alef tinha de seu irmão, que teve um caso com  há cerca de três anos com a namorada de Alef. No dia do crime, na manhã do dia 27 de fevereiro, relatou que havia combinado preparar um almoço na casa da amiga Joice, mas quando a namorada de Alef chegou resolveram ir embora para evitar confusão. Alef viu “Bilu” saindo da casa e enciumado teria praticado o crime.

PRISÃO EM TALHADO

Em operação comandada pelos delegados Marcelo Pupo de Paula e Ricardo Afonso Rodrigues, com a participação dos investigadores da delegacia de Olímpia, Alef foi preso na manhã da última quarta-feira em Talhados, onde estaria residindo depois de fugir de Olímpia, onde é acusado dos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.

Consta que no momento da prisão o procurado estava no banheiro se preparando para tingir os cabelos de loiro. Depois de dominado ele negou ter praticado os crimes. Na delegacia se reservou no direito de falar apenas em juízo.

Ele teve a prisão preventiva decretada pela justiça e foi transferido para o CDP – Centro de Detenção Provisória de Taiúva, onde permanece encarcerado.

Como se sabe, também permanece preso desde o dia do crime, Bruno Fernando de Oliveira Garrido, o “Bruno Peão”. Ele é acusado de ser partícipe do crime, por ter dado fuga ao Alef.

O inquérito policial que apura o caso, presidido pelo delegado Ricardo Afonso, foi enviado ao Fórum ontem a tarde. Agora, aguarda-se o oferecimento pelo Ministério Público das denúncias contra os acusados.

 

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