16 de março | 2011
Setor sucroalcooleiro aquece mercado de empregos em Olímpia
Ao comentar os
dados divulgados na terça-feira, dia 15, pelo Caged (Cadastro de Empregados e
Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, o diretor do CIESP de São
José do Rio Preto, José Luiz Franzotti, o setor sucroalcooleiro aqueceu o
mercado de empregos no município de Olímpia, durante o mês de fevereiro, próximo
passado.
De acordo com o
jornal Diário da Região, uma pesquisa divulgada na terça-feira, pelo Ciesp,
também no dia 15, incluindo 102 municípios da região noroeste, mostra uma
variação positiva de 3,37%, o que representa a geração de 2,6 mil postos.
Por outro lado, o
levantamento do Caged mostra que a cidade que mais gerou empregos na indústria
no mês passado foi Tanabi, com 439 vagas. Em seguida aparece Olímpia, com 265
oportunidades.
Já Fernandópolis fechou o mês com 224 empregos, na terceira colocação. Em
seguida, aparece Rio Preto, 118 vagas no setor, e Buritama, com 102 vagas em
fevereiro.
A presidente da
Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Energia (Biocana), Leila Alencar
Monteiro de Souza, afirmou que as contratações começam no período de
entressafra, ou seja, em fevereiro, tanto para trabalhadores que atuam no campo
como para de áreas internas da indústria. “A safra está para começar na região,
provavelmente em abril”, diz.
Um levantamento da entidade aponta que, na região noroeste paulista, as usinas
abriram cerca de 2 mil vagas no início do ano. As oportunidades são para
motoristas, eletricistas, mecânicos, soldadores, operadores de colhedora,
engenheiros e profissionais de recursos humanos, entre outros. Segundo Leila, a
demanda maior é por profissionais que atuam nas frentes mecanizadas.
O Caged trouxe o movimento de contratações e demissões
em 32 municípios da região, apontando em fevereiro deste ano o saldo de 6.742
empregos criados naquele mês. Do total de vagas, 1.457 (21,6%) são ligadas à
indústria da transformação, o que representa 21,6%.
Apenas nove municípios registraram resultado negativo na geração de vagas na
indústria. O pior foi de Auriflama, com -54 postos, seguido por General Salgado
(-24) e Tabapuã (-13).
Mas em toda a região, o Caged
apontou a criação de 6.742 vagas em 32 municípios. O número é resultado de
20.750 contratações e 14.008 demissões no período
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