De acordo com a informação do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Olímpia, Jesus Buzzo, durante assembleia realizada na noite da terça-feira, dia 17, da qual teriam participado pouco mais de uma centena de funcionários, a categoria resolveu aceitar a con­traproposta do prefeito Eugênio José Zuliani de um reajuste de 6,41%, o equivalente à inflação de 2014, sobre os salários base.

Por outro lado, em relação à junção do abono de assiduidade com o auxílio alimentação, com valor único de R$ 165, que havia sido recusada pela categoria inicialmente, houve uma mudança de pensamento.

Segundo o presidente do sin­dicato “agora aqueles que não estavam aqui estão a­chan­do que era uma boa proposta, principalmente os professores”, contou Buzzo.

Pela contraproposta do prefeito, o abono de assiduidade e o auxílio alimentação, atualmente nos valores de R$ 51,­65 e R$ 80, respectivamente, passariam a ser de R$ 165 na junção de ambos os benefícios.

Além disso, segundo o que foi divulgado pela imprensa local, algumas modificações foram feitas nos textos de ambos, entre elas a que diz respeito à concessão de tempo para consultas médicas.

Nesse caso, os professores entendem que a concessão de três horas para que possam ir a um médico em Olímpia e quatro se for em outra cidade, possibilita que os suplentes assumam essas horas e ganhe por elas.

Ou seja, teriam um incremento salarial. “Agora é esperar a contraproposta do executivo. Mas acho que, se vierem separados, não terá como voltar atrás”, explica Buzzo, sobre a questão que será definida apenas em abril.

GANHO  REAL

A reposição de perdas sala­rias por causa da inflação será discutida apenas em maio. “Em maio vamos discutir o ganho real e em outubro, as perdas salariais”, informa Buzzo. Esses encontros já estariam agendados entre ele e o prefeito.

A assembleia realizada na terça-feira desta semana foi para levar aos municipais presentes a proposta aceita de 6,41 de reposição salarial e a unificação do abono assiduidade com o vale alimentação, no caso da segunda não aceita novamente.

A contraproposta, nesse ca­so, seria a de incorporar os R$ 51,65 aos vencimentos e um vale alimentação no valor de R$ 104.

IMPASSE

Como se sabe, enquanto a categoria está pedindo um aumento de quase 11,99%, o pre­feito estava oferecendo apenas 5,2%. Mas o reajuste acabou sendo de apenas 6,41%.