16 de dezembro | 2007

Sem CPMF comércio deve aquecer e gerar mais empregos

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Com a extinção pelo Senado Federal, na quarta-feira, dia cinco, da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), que ficou conhecida popularmente como o ‘Imposto do Cheque’, a impressão que fica é que o comércio local deve passar por um aquecimento com melhores preços para os consumidores e até gerar novos postos de trabalho.

Pelo menos isso é o que pode ser depreendido das opiniões coletadas na tarde desta sexta-feira, junto a alguns comerciantes da cidade que, pelo menos deixaram claro o incômodo que sentiam em pagar a contribuição.

A CPMF, que o governo queria, através da aprovação de emenda constitucional, cobrar até 2011, deixará de ser cobrada a partir do dia primeiro de janeiro.

O comerciante José Otavio Recco, proprietário do Posto Ipiranga, comemora o final da cobrança que está próximo.

"Essa cobrança de CPMF representa uma economia mensal, a partir de janeiro, de aproximadamente R$ 1.600,00 e esse dinheiro pretendo reverter em segurança para os funcionários e mais uniformes. Será investido na própria firma", explicou.

O alívio também é demonstrado pelo comerciante José Aparecido Passi, proprietário da Passi Móveis, que afirma que o final da cobrança vai representar muito no custo das mercadorias, benefício que acredita pode chegar até mesmo ao bolso do consumidor.

"Pode ser transformado em retorno à loja ou em benefícios dos funcionários e alguma coisa a gente pode usar como benefício aos clientes. São muitas opções para investir na empresa", comentou.

"A carga tributária que carregamos nos ombros é muito grande e é um imposto a menos para nós (comerciantes) e também para a população de modo geral", comemora o proprietário da rede de lojas Meio Preço, Cláudio Roque dos Santos.

A expectativa dele é poder aumentar o quadro de funcionários, principalmente, que não considera suficiente para atender o consumidor. "Podemos contratar mais funcionários com esse imposto a menos para pagar", acrescentou.

Mesmo nas grande lojas, as chamadas lojas de rede, como é o caso da Bernasconi, o fim da cobrança é comemorada. Para o gerente José Roberto Domenico a economia vai ganhar com a extinção.

"O movimento das lojas, provavelmente vai aumentar cada vez mais, porque tudo o que você consegue economizar poderá usar para adquirir alguma outra coisa e a partir do ano que vem quem sabe a gente até pode aumentar o nosso quadro de funcionários", disse.

 

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