O secretário municipal de Obras e Desenvolvimento, Renê Alexandre Galeti (foto), culpa a chuva que não choveu por serviços que não foram realizados na cidade, principalmente no caso da capina e limpeza de praças públicas. A desculpa foi utilizada quando comentava os problemas das praças Nossa Senhora Aparecida e São Benedito, esta no Pito Acesso.

Pelo menos é isso que se pode entender da sua fala ao justificar que agora é um período em que chove menos e por isso a grama plantada nas praças crescerá menos.

“A limpeza da praça a gente tem procurado atender na maior agilidade possível, fazer roçada e tudo mais. Agora, nós estamos num período no qual a grama vai crescer menos”, afirmou, como se houvesse chovido em excesso.

Ocorre que praticamente não choveu em 2014 e também foram raros os registros de chuvas no segundo semestre de 2013. Mas ainda sobre a demora em atender essas necessidades afirmou: “A gente tem tentado. A gente tem feito”.

Durante uma longa entrevista que concedeu a uma emissora de rádio da cidade, o secretário falou sobre os problemas das praças em estado de abandono, pavimentação asfáltica, calçamentos, limpeza de terrenos que pertencem à Prefeitura, obras paradas no setor da saúde e até iluminação pública, como no caso do Jardim Centenário, onde até hoje o sistema não funciona.

Embora alegue falta de recursos para sanar alguns desses problemas, para alguns casos promete solucionar no prazo de até sete meses.

AQUECEDORES CDHU

O que também parece ainda estar longe se ser solucionado é a questão dos aquecedores solares que deveriam existir nas novas casas do Jardim Augusto Zangiro­lami, conhecido por CDHU III, na zona norte. “O aquecedor solar está para chegar. Já foi pedido pela CDHU. Já foi dada ordem de serviço e já está em fabricação”, afirmou.

No entanto, ainda não tem uma data definida: “a informação que nós temos, eu estive na CDHU na semana passada, a licitação já foi feita, já tem um vencedor e estão aguardando os prazos legais”. Mas o secretário pelo menos está prometendo menos iniciar a instalação antes do final do primeiro semestre.

JARDIM CENTENÁRIO

Sobre novela, a falta de rede de energia elétrica, que atormenta os donos do lote do Jardim Centenário, na zona sul, o secretário considera que está próxima de um desfecho favorável.

Na mesma entrevista ele disse que há problemas para que a CPFL faça a ligação: “Por ser um loteamento feito pelo poder público, exige que a prefeitura faça uma lei de doação. Em um procedimento normal, se você tem uma área e faz um loteamento você doa a rede por um documento, por meio de uma declaração, a prefeitura assina de comum acordo e você faz uma doação para a concessionária de energia”.

Além disso, segundo ele, houve uma vistoria da CPFL e a empresa exige que a Prefeitura esteja substituindo materiais não homologados pela companhia, que foram utilizados na construção do sistema.