13 de julho | 2008

Secretário confirma espera de 12 meses e meio por ressonância magnética

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O secretário municipal de Saúde, Giovanni Baptista da Silva Júlio, confirmou na semana passada que um paciente que necessita de um exame de ressonância magnética tem que esperar até 12 meses e meio para conseguir. De acordo com ele, a secretaria dispõe de 20 exames mensais para uma lista de 250 pessoas aguardando.

A informação foi tornada pública na quarta-feira, dia dois da semana passada, quando foi divulgada uma entrevista que concedeu à rádio Menina AM.

Considerando que há 250 pacientes na fila de espera – em razão da data em que houve a divulgação presume-se até o final do mês de junho – com a quantidade de 20 exames mensais, basta uma conta simples de dividir para chegar ao total de tempo de espera que cada paciente terá que enfrentar.

"Outros procedimentos, como os exames de ressonância magnética, nós conseguimos comprar além dos que já são destinados ao município pelo Estado que são em número de cinco exames, conseguimos comprar mais 15 exames mensais. Hoje a fila está com mais de 250 pacientes na fila de espera", informou durante a entrevista.

Entretanto, ao analisar outra entrevista que concedeu na mesma semana, esta para a rádio Difusora AM, depreende-se que a situação era ainda pior para os pacientes, com um tempo ainda maior de espera.

Segundo o que informou na oportunidade, a aquisição de exames realizada no final do mês de junho, quando encerrou a licitação para as compras, foi maior do que a realizada anteriormente. "Todos os exames foram novamente licitados até em quantidade maior do que foi realizado antes. A ressonância magnética nós passamos de 10 para 15, aumentando 50%". Todos os exames continuam sendo religiosamente autorizados em quantidade no mínimo 10% maior do que era, anteriormente", afirmou.

Rio Preto

Silva Júlio explica que alguns dos exames são realizados em outras cidades, como, por exemplo, São José do Rio Preto, em razão do que classifica por "maneira transparente" adotada pela administração do município, ao atender a legislação vigente que determina que a compra tem que ser realizada através de licitação.

"Foi feita a licitação de R$ 700 mil de exames que nós vamos gastar até o final do ano com a população olimpiense e, eventualmente, as empresas que participaram, algumas foram de fora da cidade de Olímpia e com o preço menor. Os exames serão feitos nas empresas vencedoras. Eventualmente algumas são fora de Olímpia", justifica.

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