15 de janeiro | 2018

Secretaria de Saúde nega epidemia de conjuntivite

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Da redação com assessoria

Diferente do que vem sendo compartilhado nas redes sociais, a Secretaria Municipal de Saúde da Estância Turística de Olímpia negou na manhã de quinta-feira desta semana, dia 11, a existência de um possível surto de conjuntivite na cidade. De acordo com os dados divulgados pela Vigilância Epidemiológica, apenas quatro casos foram registrados neste ano na rede pública de Saúde.

Ainda segundo o levantamento, Olímpia apresenta uma queda significativa nos números, comparado aos municípios da região, registrando 124 casos durante todo o ano passado, uma média de 10 casos mensais. Dessa forma, os registros de 2017 representam 0,23% da quantidade de moradores que possui o município.

“Não há motivo para pânico entre a população e os turistas. A situação está mais que controlada no município, além de que o monitoramento é feito diariamente pelas equipes da Vigilância. Deve estar ocorrendo algum equívoco de quem vem compartilhando essa informação inverídica”, alerta a Vigilância Epidemiológica.

Os sintomas da conjun­tivite são olhos averme­lhados, coceira e sensação de desconforto, inchaço do olho ou pálpebra, lacrimejamento – inclusive com possibilidade de pus -, sensibilidade à luz, visão borrada, febre, dor de garganta, dores pelo corpo e olhos colados.

Entre os fatores que elevam o risco da conjunti­vite estão: imunidade baixa, contato dos olhos com mãos sujas, não trocar constantemente as roupas de cama e toalhas e predisposição a doenças autoimunes ou virais.

Em caso de suspeita, a orientação da secretaria de Saúde é para que, diante dos primeiros sintomas, o cidadão procure a Unidade de Saúde mais próxima para o diagnóstico imediato e tratamento da doença.

VACINAÇÃO

Por outro lado, a Secretaria de Saúde está orientando aos moradores que procurem as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para realizar a atualização da caderneta de vacinação.

A orientação visa conscientizar a população a tomar medidas preventivas para evitar doenças imunopreviníveis. Além disso, é neste período que muitas famílias viajam, devido às férias escolares, o que também exige ainda mais atenção em relação à prevenção.

De acordo com a divisão de Vigilância Epidemio­lógica, para os moradores receberem as doses em atraso é preciso comparecer à UBS com a caderneta de vacinação.

Além disso, salienta que cada vacina tem estabelecido o número de doses, a idade mínima e máxima para receber cada uma e os intervalos ideais entre as doses. Se as doses são administradas em intervalos inoportunos ou com número de doses insuficientes podem prejudicar o objetivo do programa de vacinação nacional.

Dentre as vacinas do calendário vacinal, as mais procuradas nas UBS são: Duplo Adulto, Febre Amarela, Hepatite B e Tríplice Viral para adultos; HPV, Hepatite B, Meningocócica C, Febre Amarela, Dupla Adulta; e BCG, Hepatite B, Poliomielite Inativada, Pentavalente, Rotavirus, Pneumo10, Meningo­cócica C, Poliomielite Oral, Febre Amarela, Tríplice Viral, Varicela, Tríplice Bacteriana em crianças.

Segundo a secretária municipal de Saúde, San­dra Regina de Lima, a cons­cientização dos moradores com vacina em atraso é a forma mais eficaz de reduzir o número de doenças.

“Quando o munícipe procura a UBS ele tem sua caderneta conferida e as vacinas que estão em atraso são aplicadas. Em relação à febre amarela, que é uma das mais procuradas nesta época, o município aplicou 6.376 doses em 2017 e tem, atualmente, um estoque de 1.500 doses distribuídas nas UBS”, explica a secretaria.

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