Boletim da 2ª feira trouxe o fúnebre placar de 07 mortos desde sexta-feira, 11. No sábado, mãe (de 63 anos) morreu na UPA e filho (de 41) poucas horas depois também na Unidade, sem nem ter conseguido ser internados em hospital. No final da tarde, veio a notícia do falecimento do empresário Jayme Trinca Filho.

Neusa Rodrigues de Oliveira Alves, 63 anos, faleceu no sábado, 12, na UPA Renato Alves de Oliveira, 41, morreu poucas horas depois de sua mãe Alzira, ter vindo a óbito, também na UPA – Unidade de Pronto Atendimento.

Embora todas as mortes tenham ocorrido na sexta e no sábado, 11 e 12, respectivamente, foi na segunda-feira, 14, quando a prefeitura emitiu seu boletim epidemiológico deste dia (no final de semana não são divulgados dados sobre a covid), é que apareceram os números fúnebres que marcaram os dois dias da última semana.

Mas o primeiro dia da semana, no final da tarde, trouxe mais uma notícia triste. O empresário olimpiense Jayme Trinca Filho havia falecido em Matão, também vítima de complicações da Covid-19.

Foram quatro mortes na sexta-feira e três no sábado. Quatro mulheres e três homens. O que é mais chocante e que prova a rapidez com que ataca e leva a estados graves os infectados, possivelmente pela a variante de Manaus, que atinge quase 9 de cada 10 contaminados em todo o Estado, é que quatro destes pacientes morreram antes de ser internados, na UPA – Unidade de Pronto Atendimento de Olímpia.

Ou já chegaram em parada respiratória e não conseguiram ser ressuscitados, ou morreram aguardando internação, intubados na Unidade que tem sete respiradores em funcionamento que são usados em pacientes que estão à espera de vaga em hospitais de Olímpia e região.

NA SEXTA UM JOVEM DE 23 ANOS

Na manhã de sexta-feira, 11, a epidemia do novo coronavírus fez sua vítima mais jovem. O morador de Olímpia Luiz Fernando Moura Paz, que teve parada cardiorrespiratória ao dar entrada na UPA – Unidade de Pronto Atendimento e sequer pode ser internado em hospital, nas alas especializadas para tratamento da covid-19.

Mas, no sábado a situação foi mais alarmante. Uma mãe de 63 anos morreu na UPA e poucas horas depois o próprio filho perdeu a vida para a Covid-19, sem tempo para surgir vaga de internação em UTI de nenhum hospital de Olímpia e região.

O 225º óbito foi de Luiz Fernando Moura Paz, 23 anos, faleceu na UPA na sexta-feira, 11. Chegou com parada cardiorrespiratória.

O 226º, de Augusto dos Santos, 83 anos, também na sexta-feira, 11, na Santa Casa de Olímpia.

227º, Geni Aparecida da Silva Oliveira, 80 anos, dia 11, sexta-feira no hospital Nossa Senhora em Barretos.

228º, Maria de Lourdes da Conceição, 57 anos, ainda na sexta-feira, 11, morreu na UPA – Unidade de Pronto Atendimento.

229º, Alzira Cruz da Silva, 60 anos, no sábado, 12, no hospital Nossa Senhora, em Barretos.

230º, Neusa Rodrigues de Oliveira Alves, 63 anos, também no sábado, 12, na UPA – Unidade de Pronto Atendimento.

231º, Renato Alves de Oliveira, 41, ainda no sábado, poucas depois de sua mãe Alzira, ter vindo a óbito, também na UPA – Unidade de Pronto Atendimento.

Foram 13 mortes em 14 dias de junho, quase uma por dia. Olímpia chegou a 231 na pandemia, ou 419 óbitos por 100 mil habitantes. 134 homens e 97 mulheres.

OUTRAS MORTES DE JUNHO

218º, Ezequiel Gonçalves da Silva, 41 anos, dia 01/06, terça-feira, na UTI do Hospital Nossa Senhora em Barretos.

219ª, Noemia Fernandes Castro Elias, 63 anos, na quarta-feira, 02/06, na UTI da Santa Casa Olímpia.

220ª, Adriana Perpetua Stefanini Carvalho, 46 anos, dia 02/06, quarta-feira, na Santa Casa local.

221ª, Juliana Aparecida de Morais, 37 anos, dia 03 de junho, no Hospital Municipal de Guaraci.

222º, Fausto Chuba Bertolino, 72 anos, no Hospital de Base em Rio Preto, no sábado, 05.

223º, Pedro Marques Filho, de 48 anos, morreu no domingo, 06, na Santa Casa Olímpia no domingo.

224ª, Catia Sirlene Camargo, de 50 anos, faleceu no dia 07, segunda-feira, na UPA, nem chegou a ser internada em hospital. Chegou muito mal e faleceu na própria Unidade de Pronto Atendimento.