17 de maio | 2015

Saúde não autoriza exame e mulher de 75 anos tem princípio de infarto

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A Secretaria Municipal de Saúde não autorizou exames clínicos solicitados ainda em janeiro de 2015 e uma mulher de 75 anos de idade acabou sofrendo um princípio de infarto. Além da falta de a­ten­dimento que colocou a vida dela em risco, trata-se de uma situação que deixa evidente um claro desrespeito às normas previstas no Estatuto do Idoso.

O caso de Maria Apare­ci­da Ferreira da Silva é apenas um exemplo do que tem sido verificado diariamente nas emissoras de rádio da cidade, pois as reclamações têm sido constantes.

A reclamação foi feita na quarta-feira, dia 13, por Sô­ni­a, que mora no Jardim Hélio Cazarini, conhecido por Coha­b III, na zona sul de Olímpia. Segundo ela, desde fevereiro a mãe está com exames cardiológicos para serem autorizados, mas ainda não saiu nada.

Ocorre que na terça-feira, dia 12, a mãe passou mal e foi levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) onde foi constatado um princípio de enfarto. Ela conta que o médico havia solicitado exame de tomografia para que a mãe fizesse em Barretos. “Eles não autorizaram. E se ela chegar a falecer como que a gente faz. Está difícil”.

Ainda a respeito do problema com sua mãe, Sônia afirmou: “Se tivesse feito o exame já tinha prevenido. Uma pessoa de idade, que depende da saúde pública e acontece tudo isso. Como é que fica a família. Não fica”, questiona.

Outro problema que Sônia reclamou aconteceu com o seu marido que tem que fazer um exame do ouvido em Ribeirão Preto. “Está lá desde o mês de janeiro e não autorizaram”, reforçou.

ULTRASSOM

Outra reclamação foi feita na terça-feira, dia 12, por Gra­ciela, do Jardim Menina-Moça II, zona leste da cidade, que também aguarda autorização de um exame de ultras­som desde que também foi solicitado no mês de janeiro deste ano.

“Eu tenho um encaminhamento para Ribeirão Preto e até agora eles não me ligaram da Secretaria da Saúde. Eles não falam nada. E tenho um ultrassom para fazer desde janeiro. Vou ao postinho da Cohab e eles ficam mandando ir lá (na secretaria) e nunca marca. Desde o dia 20 de janeiro que o médico deu o pedido e até agora nada’.

Graciela não falou qual o problema de saúde que tem, mas sobre o encaminhamento para Ribeirão Preto ela conta: “Eu entreguei os documentos no dia 3 de março. Ficaram de ligar para falar quando que eu ir para lá e até agora na­da”.

CIRURGIA URGENTE

Por outro lado, além dos problemas de sua mãe e do marido, Sônia disse que o sogro, que se chama Lau­de­mir Alves Neto, está aguardando uma cirurgia de hérnia com urgência. “O médico marcou urgência e não está autorizado desde a semana passada”. Para tanto, ele tinha que fazer um exame cardiológico e também não conseguiu autorização e teve que pagar R$ 300,00 a um médico particular.

Sonia ainda reclama da falta de atenção por parte da secretária municipal de Saúde, Silvia Elizabeth Forti Storti. “Eu já procurei várias vezes a secretária da saúde. Não consegue falar com ela. Eu não a encontrei. Eu queria que ela desse uma satisfação para a população”.

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