Em razão da própria desestruturação que o setor da saúde pública passou principalmente a partir das duas administrações do ex-prefeito Eugênio José Zuliani, e confirmando todas as situações e reclamações que vêm sendo registradas por esta Folha durante os últimos anos, agora surge a informação de que a Secretaria Municipal de Saúde tem quase sete mil pacientes à espera por exames clínicos para solucionarem seus problemas de saúde.

Para se ter uma ideia, de acordo com a secretária Sandra Regina de Lima (foto), em uma cidade que tinha inclusive um Hospital do Olho em pleno funcionamento anexo à Santa Casa, estão atrasados até exames oftalmológicos. A fila chega a solicitações feitas ainda em 2014.

No total, são 6.871 exames que estão reprimidos por falta de uma melhor estrutura para realiza-los. Estão inclusos neste valor os exames de: oftalmologia, ultrassonografia, cinti­lo­grafia, ressonância, eco­car­diograma, holter (aparelho portátil que faz a mo­nitoração do ritmo cardíaco durante o exercício das funções normais do indivíduo em um período de 24 a 48 horas), mapa (moni­toramento da pressão arterial), teste ergo­métrico (esteira), endos­copia e colonoscopia.

A solução depende da contratação dos serviços específicos: “fizemos um levantamento geral da demanda reprimida e a mensal de exames e estamos em fase de processo lici­tatório. Enquanto aguardamos o processo licita­tório, as demandas que chegam estão sendo atendidas, mas como as vagas nos locais que fazem os exames (por exemplo, AME de Barretos) não são suficientes, geram uma lista de espera, o que pretendemos amenizar com a contratação destes exames por licitação, que estão em fase de publicação de edital de pregão”.

Conforme a informação da Secretaria Municipal de Saúde, de acordo com o levantamento realizado há alguns exames desde 2014, mas a maioria é de 2016.