26 de maio | 2013

Saúde já tem quase 400 casos de dengue confirmados

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O Setor de Vigilância Epide­mi­ológica da Secretária Municipal de Saúde, já contabiliza quase 400 casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito aedes-aegypti, adulto e contaminado, em O­lím­pia. Mas a expectativa é de que, se não ultrapassou esse número, não demora muito para que isso ocorra.

De acordo com a informação do final da tarde da quinta-feira desta semana, dia 23, eram 390 casos confirmados, sendo que 330 eram considerados autóctones, quando a pessoa contrai a doença na própria cidade, e 60 importados, ou seja, quando a pessoa foi infectada em outra cidade da região.

No entanto, para piorar um pouco mais a situação da epidemia que se instalou no município, a Vigilância Epidemiológica ainda aguardava resultados de outros 284 exames de casos ainda considerados suspeitos.

A região de maior incidência de caos é a zona norte, composto pelos jardins Santa Ifigênia, São Francisco, Alfredo Zucca (conhecido popularmente por COHAB IV), Boa Esperança. A região central também está preocupando bastante.

No entanto, o diretor do Setor de Vigilância Epidemiológico, José Roberto Fígaro, garantiu à imprensa local nesta semana, que a incidência de criadouros nas casas reduziu aproximadamente 80%.

“Agora, com a falta de chuvas, os problemas estão sendo os bebedouros de água de cachorro e vasos de plantas. Quintais e terrenos baldios não têm apresentado mais focos de criadouros”, comemora.

Mas restam aquelas pessoas que resistem em aceitar a aplicação do veneno contra o mosquito. “Es­ta­mos tendo problemas com os cidadãos que ainda relutam em deixar portas e janelas abertas durante a nebulização. E isso é ruim porque o mosquito fica lá dentro. Aí temos que ficar voltando à mesma região a cada 15 dias, o que dificulta nossa ação”, reclama.

Por outro lado, também segundo José Roberto Fígaro, ainda não ocorreu nenhum caso mais complicado na cidade. “Felizmente, até agora não tivemos nenhum caso de dengue hemorrágica ou dengue com complicações. Só a dengue comum”, finaliza.

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