15 de janeiro | 2017

Saúde já aplicou mais de 5 mil e tem mais 2.500 doses de vacina da febre amarela para aplicar

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Provavelmente em razão de macacos terem mor­rido em razão da febre amarela silvestre em Cajo­bi, Severínia e Taba­puã e um ter sido encontrado morto em Olímpia, mas ainda sem confirmação se em razão da doença, durante o ano de 2016 foram aplicadas 5.151 doses de vacina contra a febre amarela.

O novo governo do prefeito Fernando Cunha já disponibilizou outras 2.500 doses para o primeiro semestre deste ano.

A Secretaria de Saúde segue com a intensificação no combate ao HPV, à Febre Amarela e à Meningite C com vacinas disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde. As ações da Secretaria visam atualizar as cadernetas de vacinação e proporcionar melhor qualidade de vida aos munícipes.

Segundo dados da Vigilância Epidemiológica, a vacinação contra HPV e Me­ningite está abaixo do esperado, totalizando 63 doses de cada (meninos e meninas de 12 e 13 anos) tomaram a primeira dose do HPV e a de meningite. São esperadas 1.432 para serem vacinadas. A meta é chegar em 80% deste número.

De acordo com a Chefe de Vigilância Epidemio­ló­gica, Juliana Bressane Di­as, os pais e familiares precisam levar os meninos e as meninas para evitar gra­ves doenças, como o câncer por exemplo.

“Este ano temos algumas mudanças significativas. Em relação à Meningite, é o primeiro ano da Me­ningocócica C no calendário vacinal para a faixa etária de 12 e 13 anos. Até o ano passado somente crianças menores de um ano recebiam a dose”, explica Juliana.

A Meningite é transmitida por vias áreas, ou seja, se a bactéria estiver presente no ambiente com grandes aglomerações e alguém estiver com a imunidade baixa corre o risco de ser contaminado. Os primeiros sintomas são fortes dores de cabeça, febre alta, náuseas e dores na nuca.

Já sobre o HPV, a vacinação é realizada em duas etapas, tanto em meninas quanto em meninos, com a aplicação de duas doses em um período de seis me­ses. Os cidadãos que possuem HIV, com faixa etária entre nove e 26 anos, têm direito à vacina em três doses com intervalo de 0, 2 e 6 meses. Neste ano, outra novidade é a vacinação de meninas com 14 anos de idade.

Febre Amarela

A Secretaria de Saúde segue alertando para que população atualize a caderneta de vacinação, principalmente se prevenindo contra a Febre A­marela. A cidade de Olímpia, de acordo com a Vigilância Epidemioló­gica, está em uma área de risco devido a diversos macacos terem sido encontrados mortos na região. O animal encontrado na última semana do ano no município ainda não teve os exames concluídos.

O cidadão precisa ter duas doses aplicadas em um prazo de 10 anos. “A pessoa tem que procurar a Unidade de Saúde com a carteirinha em mãos, seja para receber o reforço ou aplicar a primeira dose. Caso não encontre a carteirinha ou não tenha ciência de que recebeu a dose, deve procurar a UBS mais próxima a sua residência e fazer uma ficha registro”, salienta Juliana Bressane Dias.

EFEITO COLATERAL

Embora muito segura e com eficácia que chega a 90%, a vacina contra a febre amarela pode causar reações adversas, como qualquer medicamento. Os casos graves são raros, porém, crescem em quantidade conforme aumenta a população vacinada.

No Brasil, de 1999 a 2008, ocorreram 16 casos de reação adversa grave à vacina, com 13 mortes. Três delas por doença viscerotrópica, que pode causar choque, derrame pleural e abdominal, e falência de múltiplos órgãos.

O problema pode atingir uma pessoa a cada 400 mil vacinadas, segundo a literatura médica. Ence­fa­li­tes também são episódios raros. Reações mais brandas, como dores no corpo, na cabeça e febre, podem afetar entre 2% e 5% dos vacinados. Por isso, é preciso seguir à risca as orientações das autoridades sanitárias sobre quais regiões e grupos po­pulacionais devem ser vacinados.

Por exemplo, não devem receber a vacina gestantes, crianças com menos de seis meses de idade, alérgicos ao ovo e seus derivados e imuno­de­pri­midos por doenças como câncer e Aids ou por tratamentos (imu­nos­supre­s­so­res, radioterapia etc).  Pessoas com doenças autoimu­nes (como lúpus e artrite reumatoide) devem ser avaliadas caso a caso, pre­ferencialmente pelo médico que já as acompanha.

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