24 de março | 2013

Santa Casa contrata cooperativa para substituir anestesista

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A diretoria da Santa Casa de Olímpia contratou uma cooperativa de Ribeirão Preto para suprir a ausência do médico anestesista Luis Hen­rique Vicente, conhecido por Rico, que foi vítima de um acidente de trânsito grave na Rodovia Assis Chateaubriand, SP-425 no dia 10 de março último.

De acordo com declarações do provedor Mário Francisco Montini na tarde de sexta-feira, dia 22, por enquanto se trata apenas de um médico dessa especialidade que vem atender todos os dias.

“Todas as cirurgias estão sendo realizadas. Está tudo normal. Graças a Deus não tivemos mais nenhum problema. Fechamos um contrato com eles (cooperativa) e estamos fazendo desde a segunda-feira desta semana (18) e temos contrato até o final deste mês. Estamos definindo ainda o que vamos fazer nos próximos meses”, explicou.

Entretanto, embora a intenção seja a de manter dois anestesistas vinculados ao hospital, Montini esclarece que não se trata de uma situação considerada definitiva.

“Ainda não sabemos se vamos contratar cooperativa ou se vamos contratar médicos particulares, ou seja, como vamos trazer médico (anestesista) para cá. Ainda es­tamos negociando”, reforça.

Montini faz questão de deixar claro que está analisando a situação com muita cautela. “São várias propostas de outras cooperativas, mas estamos analisando. Isso é uma coisa que não se pode decidir de uma hora para outra”, contou.

De acordo com o provedor “os anestesistas estão todos empregados. É uma profissão rara. Temos contatos com uma cooperativa de Rio Preto e eles disseram que se tivessem mais três ou quatro contratariam. Quer dizer, todo lugar tem essa dificuldade para contratar”.

NECESSIDADE DE CONTRATAR

Entretanto, Montini volta a ressaltar a necessidade de contratar médicos de outras especialidades também para reforçar o corpo clínico da Santa Casa. “Estamos incentivando todas as especialidades por que o corpo clínico está ficando velho. Daqui a alguns anos como eles vão trabalhar com 40 ou com 50 anos de serviço”, diz.

Segundo o provedor, a Santa Casa atende a população local que está em torno de 50 mil habitantes, a regional com mais de 50 mil e a população flutuante, ou seja, de turistas, que ele calcula em torno de 100 mil pessoas por mês.

“A gente atende cerca de 200 mil habitantes e o hospital com o número reduzido de médicos, sobrecarrega esses médicos e a gente não quer isso. Pelo contrário, queremos que os médicos tenham qualidade de vida também. Tem médico que está muito sobrecarregado”, finaliza.

 

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