31 de janeiro | 2010

Samba Sem também reclama a antecipação de decisões

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Mesmo garantindo não encontrar dificuldades para organizar as brincadeiras carnavalescas, o diretor da Associação Cultural Sam­ba Sem Compromisso, Luis Fer­nando Monzani (foto), também clama pela antecipação de decisões envolvendo o carnaval de rua de Olímpia, principalmente.

“Nós não temos grande dificuldade para participar, nós gostaríamos de poder fazer mais, mas o problema é que há dificuldades de envolver mais pessoas no carnaval e com mais antecedência. Para fazer o que a gente faz enfrentamos poucas dificuldades. Não fazemos mais porque, infelizmente há um envolvimento de poucas pessoas na realização do evento”, comentou.

Mesmo com o atraso na definição de recursos e a própria liberação dos mesmos, a expectativa de Monzani é que seja um carnaval melhor do que no ano passado, até porque, 2009 foi o primeiro ano da atual administração do município, dificultando a organização da maior festa popular do mundo.

“Foi logo no começo e eles não tinham todo o tempo necessário para organizar o carnaval. Esse ano eles já tiveram um tempo maior, então a gente espera que o investimento nesse evento que é cultural e que é turístico para a cidade de Olímpia, seja bem melhor que o ano passado”, avaliou.

De acordo com Monzani, a ausência de dificuldades mais sérias se dá pela própria filosofia do grupo. “Assim como os outros blocos de carnavais de Olímpia, ele é realizado por pessoas que não tem essa atuação profissional em termos de carnaval. Nós nos reunimos próximo ao carnaval e a gente espera, assim como os anos anteriores, conseguir fazer um carnaval alegre e que agrade a população de Olímpia”, prometeu.

No entanto, os ensaios da bateria acabaram atrasando além da expectativa inicial. Por exemplo, o primeiro dos ensaios, que estão acontecendo na Praça Rui Barbosa, enfrente a antiga sede do DAEMO (Departamento de Água e Esgoto do Município de Olím­pia), que deveria ser realizado na quinta-feira, dia 21, acabou não acontecendo por interferência da chuva.

Por outro lado, o presidente da Sem Compromisso, Flávio Augusto Pavesi, dias antes se queixava da demora para a definição do valor do subsídio repassado pela prefeitura, alegando para a reportagem que o ideal seria se essa fase ocorresse até mesmo em setembro do ano anterior, no máximo.

Pavesi justificava que, assim as outras agremiações carnavalescas, a Samba Sem também sente a necessidade de recompor sua bateria, não apenas com a reposição de baquetas e peles, mas também com a aquisição de novos instrumentos. “Nesse período do ano, já se aproximando do carnaval, os instrumentos já custam muito mais caros”, observou.

A mesma situação de preço, Pavesi também coloca em relação à aquisição de materiais para a confecção de fantasias. Segundo a informação de Monzani, a expectativa é que seja mantido o esquema de anos anteriores. “Se mativermos o que vem acontecendo nos últimos anos, a gente pretende colocar entre 80 a 120 pessoas”, avaliou.

A Samba Sem será a única que não participará do concurso entre as escolas de samba. “Con­cei­tual­mente não é isso que nos motiva a realizar o carnaval. A gente realiza o carnaval por vontade, por querer fazer e não é a competição que vai fazer com que a gente realize de uma maneira melhor ou pior”, finalizou.

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