11 de abril | 2007

Rossi assume OFC depois da derrota para Atlético Monte Azul

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Presidente viu racha entre jogadores e comissão técnica

A derrota para o Atlético Monte Azul na tarde da quarta-feira (11) levou a diretoria do Olímpia FC a trocar o comando técnico da equipe.

O treinador Carlos Leoni Rossi, que vai comandar o time profissional pela terceira vez, assumiu os trabalhos na tarde da quinta-feira (12) em substituição ao treinador Ivair Santos.

A substituição efetivada foi praticamente confirmada pelo presidente Reginaldo Lourenço Breda logo após o encerramento da partida em Monte Azul Paulista. Ele comentou que a idéia vinha sendo trabalhada já há cerca de 15 dias, mas o fato de Rossi estar empregado no Independente de Limeira e ainda a vitória contra o XV de Piracicaba no sábado (07), levaram a diretoria a aguardar mais alguns dias.

De acordo com Reginaldo Breda era preciso fazer alguma coisa pra mudar o aspecto da equipe que ainda necessita de pelo menos uma vitória nas duas rodadas restantes para garantir a classificação para a próxima fase do campeonato paulista da série A3.

“Cabeça baixa, não conseguiu jogar, muito apático o time. Viemos aqui e não comparecemos. A verdade foi essa. Os méritos do Monte Azul e dois a zero ficou de bom tamanho pra nós”, avaliou a equipe ao final da partida.

Os problemas da equipe vinham se acentuando pelo menos nas últimas rodadas, quando começaram surgir os resultados negativos, principalmente jogando dentro do Estádio Tereza Breda e mais ainda depois da partida contra a Ferroviária, jogo transmitido pela televisão e que, tanto o time, quanto os jogadores, não corresponderam às expectativas.

Breda chegou a comentar a respeito de alguns desentendimentos entre o treinador Ivair Santos e o elenco do Olímpia FC. “A gente vai avaliar o que aconteceu, vai sentar e conversar”, disse.

E acrescentou: “problema de ordem financeira não é porque está tudo em ordem lá na casa. Isso daí é aberto pra todo mundo. Problemas de trabalho estão tendo todas as condições do mundo possível para poder trabalhar dentro de uma limitação de uma série A3”.

Mesmo assim, afirmou que não se pode fazer da situação um parâmetro para o encerramento da participação da equipe no campeonato deste ano, mas, por outro lado, tirar o máximo de proveito das lições que vem sendo apresentadas para todos os que estão envolvidos com o trabalho. “Tirar o máximo possível do que aconteceu hoje (4.ª feira) pra não acontecer mais”, reforçou.

Sobre a troca de comando explicou que houve uma conversa com o treinador Ivair há quatro jogos atrás e foi dada mais uma chance para que continuasse trabalhando. Porém, não via garantia de que haveria tempo para mexer e obter um resultado positivo para a seqüência da competição, inclusive com a classificação da equipe para a fase final e o conseqüente acesso à série A2.

Um dos fatores que apresentou como dificuldades para a troca imediata do comando é que o próximo jogo, contra o Catanduva, já é no sábado (14) à tarde. “Se fosse domingo, talvez teria um oportunidade maior de mexer”, enfatizou.

Entretanto disse que analisaria a questão e que se o grupo de jogadores estava fazendo por merecer uma mudança de treinador que venha a promover alterações inclusive no esquema de jogo, a medida seria adotada.

Por outro lado, informou já ter detectado problemas de relacionamento entre jogadores e o treinador Ivair: “vi um desencontro de idéias de alguns jogadores com o treinador. Fiquei muito preocupado com isso e vou tentar arrumar. Se der para arrumar com o Ivair a gente arruma, se não der vai arrumar com outro treinador”.

Jogo

Se não a pior foi pelo menos umas das piores participações do time no campeonato paulista. A equipe que vinha obtendo grandes resultados, vencendo os adversários com placares elásticos, tanto no Tereza Breda, quanto em jogos fora de casa, como ocorreu contra a Santacruzense, principalmente a partir do jogo contra o São Bernardo, quando foi derrotada em casa, começou a viver momentos muito ruins dentro da competição.

E não foi diferente no jogo da quarta-feira contra o Atlético Monte Azul, quando o time além de não criar oportunidades de gols, ao mesmo tempo não conseguia sucesso mesmo nas poucas jogadas de bola parada que aconteceram.

O time vem jogando com muita transpiração e pouca inspiração. O setor de meio de campo, responsável pela criação das oportunidades de bons ataques não correspondeu e obrigou Ivair Santos a promover duas alterações no intervalo da partida.

Embora a equipe tenha começado o segundo tempo até dando mostras de buscar a recuperação no placar, tudo acabou sendo um sonho de menos de cinco minutos. Logo o Atlético voltou a comandar as ações e o OFC somente não perdeu por um placar mais elástico em razão da falta de definição das jogadas pelos atacantes adversários.

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