Embora com os recursos financeiros já liberados, a obra que estava sendo realizada para a reurba­nização do trecho norte Avenida Aurora Forti Neves, também conhecida por Avenida Marginal, está paralisada por causa de um erro de projeto. A informação foi divulgada no final da tarde de quarta-feira desta semana, dia 23, durante entrevista coletiva concedida pelo prefeito eleito de Olímpia, Fernando Augusto Cunha.

“O dinheiro está disponível, mas tem que fazer de novo a licitação. Infelizmente por um erro de projeto Olímpia vai ficar mais uns meses esperando a retomada da obra”, afirmou ao ser questionado a respeito da maneira que pretendia retomar os serviços que estão paralisados já há alguns meses, pelo menos.

“Agora eu já tenho mais informações depois da transição com o prefeito Geninho. Na (avenida) Aurora Forti Neves, depois de ouvir, eu entendi que houve um problema de projeto”, acrescentou.

Também de acordo com Cunha, o problema foi apontado durante uma fiscalização do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE): “A licitação feita não contempla um serviço de fundação e teria que fazer uma nova licitação. O prefeito acabou concordando. Ele estava querendo fazer um aditivo para não atrasar mais, mas infelizmente nós teríamos problemas com o tribunal de contas que já veio notificar a Prefeitura. Então, nós deveremos relicitar a obra”.

O valor, R$ 2,5 milhões, é referente ao convênio número 056/2015, que dispõe sobre a transferência de recursos financeiros do Fundo de Melhorias das Estâncias para urbanização da Avenida Aurora Forti Neves – Vale Turismo – Fase I.

O convênio autoriza a execução no canteiro central da Avenida Aurora Forti Neves dos seguintes serviços: muro de arrimo, decks, passarelas, muretas de proteção, piso, pintura, instalações elétricas e hidráulicas, mobiliário, guarda corpo e paisagismo. As obras preveem a melhor utilização e visibilidade do local, por onde passam milhares de pessoas diariamente. O valor do convênio é de R$ 2.473.882,97.

A Avenida Aurora Forti Neves já passou por algumas intervenções, mas a obra acabou paralisada. A primeira parte do projeto prevê a canalização do Córrego Olhos D’água e está em execução com o intuito de facilitar o escoamento da água, evitando transbordamento lateral e dando alicerce para a fase de aprimoramento urbanístico e mobilidade urbana.

Entre os serviços que estavam em desenvolvimento estão: limpeza do terreno e deslocamento, escavação, reaterro, gabião tipo colchão e tipo caixa, concreto usinado, guias e sarjetas e plantio de grama.