Um restaurante da cidade, cujo proprietário preferiu não comentar a situação e nem mesmo ser identificado, chegou a distribuiu senhas na noite da quinta-feira, dia 31, véspera do dia de ano novo. O motivo foi a grande procura pelo estabelecimento gerada, principalmente, pela falta de opções. Segundo as informações que a reportagem desta Folha obteve, a maioria dos restaurantes não funcionaram causando acúmulos nos poucos que se dispuseram a atender os consumidores.

A questão chegou a ser comentada na terça-feira, dia 5, pelo secretário de Cultura, Esportes, Turismo e Lazer, Humberto José Puttini, durante uma entrevista que concedeu a uma emissora de rádio da cidade. “Esse problema é muito sério na cidade, principalmente esse que foi durante o revellion, que não estavam abertos”, afirmou.

No entanto, o secretário apontou dificuldades para os comerciantes do setor encontrarem profissionais avulsos para conseguir colocar os estabelecimentos em funcionamento. Na mesma ocasião informou que sabe de amigos do setor que tentaram contratar diaristas, que atualmente ganham em torno de R$ 50 e não conseguiram contratar nem por R$ 150.

“Infelizmente a população de Olímpia ainda não acordou no que o turismo representa financeiramente para qualquer município”, queixou ainda dos trabalhadores do setor que normalmente prestam serviço nas condições de prestadores de serviço avulsos.

Puttini avisa que a cidade, pelo patamar que já atingiu no segmento turismo, não pode continuar com a mentalidade de uma cidade do porte de apenas 15 mil habitantes. O secretário destaca que atualmente Olímpia é uma cidade de porte médio para grande, com mais de 50 mil habitantes.

“Está na hora de definirmos e traçar uma linha de pensamento de trabalho profissional, porque o turista vem, só que pode não voltar e a obrigação nossa é fazer com ele volte e que traga mais pessoas e conseqüentemente aumente a receita do nosso município”, declarou ainda.