24 de dezembro | 2022

Recuperação da Beneficência pode demorar mais de um ano

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CHECANDO IN LOCO!
Prefeito e secretários foram ver a atual situação do prédio da antiga Beneficência Portuguesa. Educação, Museu de História e Assistência Social ocuparão prédio da Beneficência Portuguesa. Aproveitamento poderá gerar quase R$ 600 mil por ano de economia em aluguéis.

Prefeito verificando afrescos pintados pelo artista Durval Pereira na Beneficência

Vista interna da Beneficência Portuguesa com suas várias salas

Sala com infiltrações e em elevado estado de deterioração

O prefeito Fernando Cunha e jornalista Leonardo Concon na Capela Beneficência que está funcionando.


O prefeito Fernando Cunha, acompanhado dos secretários Leandro Gallina (Obras, Engenharia e Infraestrutura) e Bruno Guzzo (Chefe de Gabinete e Diretor de Comunicação), vistoriou o trabalho de limpeza e recuperação do prédio da antiga Beneficência Portuguesa de Olímpia, abandonado há quase seis anos, deteriorado e até vandalizado. A previsão é de que os trabalhos demorem de seis meses a um ano para serem concluídos.

Com a aquisição do antigo prédio do Hospital Beneficência Portuguesa, após a conclusão dos impasses judiciais sobre a posse do imóvel, que se arrastaram por anos, agora, a Prefeitura pode dar início ao projeto de recuperação do local para destinação aos serviços públicos.

O imóvel foi adquirido pelo município por R$ 2,3 milhões, mediante um acordo a diretoria da antiga Sociedade Beneficência Portuguesa, homologado pela justiça, levando em conta todas as despesas decorrentes da necessidade de completo restauro do prédio, para preservação do patrimônio histórico, além dos reparos e manutenção a serem feitos, tendo em vista a deterioração das estruturas internas e externas, que gerarão alta despesa.

LEVANTAMENTO SOBRE DETERIORAÇÃO E REAIS CONDIÇÕES DO PRÉDIO

Com isso, a princípio, a Prefeitura está fazendo a limpeza e um levantamento minucioso para verificar toda deterioração, as reais condições e o que é necessário ser feito para recuperar o prédio.

Segundo o prefeito, o projeto visa revitalizar a estrutura, preservando as características originais do imóvel como as portas, vitrais, colunas, o piso e usar o espaço para sediar departamentos administrativos, como as secretarias de Assistência Social e Educação e alguns serviços de Saúde, que estão alocados atualmente em imóveis alugados, gerando assim uma economia de cerca de R$ 50 mil por mês. Um amplo estacionamento também será instalado no fundo do prédio e a capela que já é utilizada por fiéis será mantida.

Além disso, as salas que possuem afrescos nas paredes serão recuperadas para abrigar o Museu de História e o Arquivo Público, pensando em um projeto integrado e mais moderno, com digitalização de arquivos e do acervo, conservando objetos já existentes e proporcionando uma experiência de contato com a história mais interativa aos visitantes. O local deve contar ainda com áreas de convivência para tornar o ambiente mais agradável e atrativo.

LOCAL É INVIÁVEL PARA REATIVAÇÃO DE UM HOSPITAL

Sobre as indicações de moradores para que seja reativado um hospital no imóvel, o prefeito explicou as inviabilidades e destacou o novo projeto para a área de saúde.

“Esse prédio é muito antigo e não se adequa para ser um hospital nas condições que os tempos atuais precisam. O porão úmido, as divisões de parede, a distribuição dos banheiros são alguns dos problemas estruturais que o imóvel tem, que não permite a instalação de um serviço de saúde desse porte”, afirmou.

E complementou: “Para atender as necessidades de Olímpia, estamos projetando um novo hospital, que gostaríamos de fazer ao lado da Santa Casa, com maior capacidade, moderno e com todas as condições que a atual tecnologia exige, trazendo o atendimento hospitalar em procedimentos e especializações que a cidade ainda não tem”, esclareceu o prefeito.

A previsão é de que a recuperação dos espaços que exigem menores reparos ocorra em cerca de seis meses, podendo levar mais de 1 ano e meio para o restauro e funcionamento da estrutura completa. Este será um grande projeto da gestão, nos moldes do que foi feito na antiga Estação Ferroviária, devolvendo um marco histórico e urbanístico para os moradores da cidade.

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