19 de janeiro | 2014
Record de Rio Preto mostra Olímpia suja e cheia de buracos
Com imagens do cinegrafista Pedro Pikika, a reportagem exibida pelo programa SP Record apresentado pelo jornalista Robson Ricci, na Rede Record de Televisão, de São José do Rio Preto, mostrou na quinta-feira, dia 16, uma Olímpia toda suja e cheia de buracos.
Na apresentação da reportagem foi cobrado que um dos requisitos para que os municípios consigam o título de estância turística, é que ofereçam uma boa infraestrutura urbana e ambiental. “Olímpia que busca essa condição, não é exatamente um modelo nesse sentido”, observou o apresentador do programa. Segundo a matéria, cuja repórter não teve o nome divulgado, os moradores dizem que a periferia está abandonada. Eles reclamam de buracos nas ruas, falta de água e muito lixo acumulado em terrenos.
As imagens mostram os portais de entrada da cidade e até um grande terreno localizado na Avenida Constitucionalistas de 32, que corta o Jardim Santa Ifigênia, bairro da zona norte da cidade, onde havia lixo doméstico e vestígios de descarte de entulhos de construção civil.
“Por ser uma cidade turística eu acho que deveria ser bem mais cuidada”, afirma a dona de casa Núbia Pereira.
“É difícil né. A coisa está muito complicada. Tem que melhorar”, reclama um morador que não teve o nome divulgado.
Mas as reclamações caminharam também para os buracos existentes nas ruas da cidade. “Se não tomar cuidado você enterra mesmo, porque o bicho está feio. Você passa com o carro, quebra, fura pneu. Tem que tomar cuidado, alerta a diarista Sônia Santana. “Buraco é o que mais tem”, reforça.
“Outro dia eu bati o coiso (não identificou a peça) do carro. Não tem condição, tem que andar desviando ou subir na calçada”, reclama outra moradora que também não teve o nome divulgado.
Outro morador faz um alerta para o risco de acidentes: “Está difícil. Desvia, pode cair de moto, machucar, sofrer um acidente. Não é fácil não”. Mas ele protesta contra a falta de providências da administração da cidade, mesmo com as reclamações feitas por vários moradores. “Já reclamaram. Eles arrumam, mas uma chuvinha e os buracos abrem todos de novo”, afirma.
“Reclamamos, mas eles não resolvem. Eles não estão nem aí. Com certeza eles não passam por essas ruas. Então, para eles é indiferente”, afirma outra moradora. “Nós ligamos, falamos com eles, mas não resolve. Do jeito que está, está difícil”, reforça a diarista Sônia Santana.
OUTRO LADO
De acordo com o que jornalista Robson Riccie mencionou ao final da reportagem, sobre os buracos a Prefeitura informou que a Secretaria Municipal de Obras realizada a operação tapa-buracos desde o mês de agosto de 2013, quando houve a aquisição de uma usina móvel de asfalto.
Já sobre os entulhos e galhos secos sobre as calçadas, a alegação é que estaria havendo um descarte irregular feito por moradores e que a Secretaria de Obras limparia os locais e, inclusive, intensificaria uma fiscalização com o objetivo de aplicar multas aos infratores.
Daemo não sabe explicar a falta de água na cidade
A Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Olímpia – Daemo Ambiental, não sabe explicar a falta de água na rede da cidade para atender os consumidores. Além de muitas vezes afetar a região central, a falta de água atinge todos os bairros, indistintamente. Pelo menos isso é o que se pode entender de uma reportagem exibida pela Rede Record de Televisão, de São José do Rio Preto, que foi exibida no programa SP Record, apresentado pelo jornalista Robson Ricci, na quinta-feira, dia 16.
Com imagens do cinegrafista Pedro Pikika, o problema foi mostrado para toda a região. No entanto, não apareceu o nome da repórter que esteve na cidade e entrevistou pelo menos uma família que enfrenta problemas com a falta de água.É o caso do zelador Maciel Amorim, morador do Jardim Vila Nova, que há meses vem enfrentando muitas dificuldades por causa do problema. Na reportagem ele mostra que não sai água na torneira da pia do banheiro e nem mesmo no chuveiro.
Por isso, muitas vezes se vê obrigado a improvisar e tomar o chamado “banho de canequinha”. “A gente toma banho na torneira lá de fora quando falta. Chegamos 6, 7 horas do serviço, não tem água. Então, a gente toma banho aí fora”.
Casado com Maria ele tem um filho recém-nascido e muitas dificuldades para as necessidades do dia-a-dia. “Complicado demais mesmo. Quando tem água mesmo a pessoa junta os baldes, deixa reservado para quando chegar a tarde e precisar utilizar”.
Mas, infelizmente o caso do zelador, que reside nas proximidades da ETA do Jardim Toledo é apenas mais uma das várias reclamações que se ouve diariamente nas emissoras de rádio da cidade. O problema da falta de água tem atingido a maioria dos os bairros, seja o mais distante ou mesmo mais próximo da ETA.
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