10 de fevereiro | 2013

Quantidade de casos de estupro aumentou 58% no ano passado

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De acordo com o levantamento divulgado pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, a quantidade de casos de estupros, na maioria contra crianças, que foram registrados pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) aumentou aproximadamente 58% em 2012, quando comparado com o total registrado no ano anterior.

Segundo consta, foram registrados 19 casos em 2012, média de um caso e meio por mês, isso se houvesse como fracionar com perfeição. Já em 2011 foram registrados 12 casos, ou seja, um caso a cada mês.

Esses números publicados no site do órgão consideram informações obtidas com o Departamento de Polícia Civil, a Polícia Militar e a Superintendência da Polícia Técnico-científica.

O problema é que muitas vezes o estuprador está no meio da própria família da vítima ou tem estreito relacionamento de confiança com os familiares.

Pelo que se tem conhecimento, o último caso registrado no ano passado foi uma denúncia de estupro de vulnerável denunciado à polícia de Olímpia, no qual aparece como vítima uma menina de 10 anos de idade. O acusado é o primo da criança, JHS, de 20 anos, que seria dependente químico e sem residência fixa.

No caso que foi registrado no dia 16 de dezembro do ano passado, a mãe da menina, que tem 25 anos, alega que precisou sair para ir a uma reunião no início da noite e deixou sua filha aos cuidados do primo.

A mãe contou na polícia que retornou depois de uma hora, quando foi informada por uma vizinha que ouviu gritos de sua filha durante sua ausência e ao entrar na residência, conversou com a menina que contou que havia sido molestada pelo primo.

A garota teria contado à mãe que estava deitada no sofá, quando o primo tirou sua calcinha e praticou sexo oral com ela. Afirma a criança que começou a gritar e dizer que contaria para sua mãe, tendo conseguido escapar e correr para a rua.

Por outro lado, houve redução dos casos de Lesões Corporais Dolosas (LCD), casos que teoricamente são classificados na chamada Lei Maria da Penha. Foram 186 registros em 2011 contra 147 em 2012.

Também houve redução do total de Lesões Corporais Culposas (LCC), ou seja, aquelas na qual o autor não tem a intenção de ferir a vítima. Foram duas ocorrências registradas em 2012 contra três no ano anterior.

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