29 de agosto | 2011
Provedor nega desacordo com o corpo clínico do Hospital
O provedor da Santa Casa de Olímpia, advogado Mario Francisco Montini, negou nesta sexta-feira, dia 26, que esteja ocorrendo um desacordo entre a diretoria e o corpo clínico, por causa da decisão de suspender as cirurgias eletivas, ou seja, aquelas previamente agendadas, caso não sejam indicados novos nomes para ocuparem os cargos de diretores clínico e técnico do hospital.
No entanto, embora tivesse sido procurado pela reportagem desta Folha, inclusive deixando recado para que retornasse as ligações, Montini optou por editar o boletim informativo número 06/2011, no início da tarde, por volta das 13h30, para se manifestar a respeito.
“Tal ato, no entanto, não indica qualquer inferência quanto à parceria cordial que esta Provedoria sempre teve com o Corpo Clínico, muito menos que existe qualquer tipo de problema entre as partes, como se cogitou, equivocadamente”, diz um dos tópicos do informativo enviado à editoria.
“Ademais, é preocupação premente da Provedoria criar mecanismos de valorização do Corpo Clínico que tem devotado relevantes serviços ao Hospital e à coletividade regional, razão de estarmos buscando parcerias para aquisição de novos equipamentos, criação de protocolos de procedimentos, treinamento de pessoal entre outras ações que buscam dotar o hospital de um atendimento de excelência”, acrescentou em outro trecho.
Segundo o provedor, embora a Santa Casa seja uma instituição privada, é de caráter filantrópico, sem fins lucrativos, “presta serviço público e deve obedecer às regras impostas pelos diversos órgãos públicos”.
“Dentro de suas responsabilidades, para manter o atendimento hospitalar, obriga-se a manter o controle da atividade médica através da eleição de um diretor clínico e indicação de um diretor técnico”, observa em outro parágrafo.
Por outro lado, o informativo divulgado tenta abafar comentários de eventuais demissões de funcionários do hospital, mas condena a possibilidade de que algum deles tenha manifestado essa preocupação publicamente.
“Esclarecemos, outrossim, que não é crível que qualquer funcionário do hospital se preste a levar a público preocupação com demissão, uma vez que nas diversas reuniões com os diversos setores do hospital foram esclarecidos sobre as propostas administrativas desta provedoria”, observou também.
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