De acordo com o termo de representação a­pre­sentado pela forman­da Dazira Benevides de Souza, a pro­­­motora An­drea Ferrei­ra de Lima (foto) deverá analisar toda a documentação a­presen­ta­da, inclusive a pro­pa­ganda que era feita à época através de panfletos que circularam na cidade.

A formanda protocolou um termo de declaração que foi transformado em declaração, onde expõe a situação que está vivendo, tendo que pagar por uma dívida que a escola teria que assumir e sabendo que muitos de seus colegas já estão, inclusive com os nomes nos serviços de proteção ao crédito.

No dia 8 de agosto Dazi­ra compareceu na promotoria local e denunciou em termo de informação e declaração que foi convertido em representação, que cursou Direito na UNIESP a­través do programa “U­NIE­SP pode pagar para você”, através do qual a UNIESP Solidária arcaria com o pagamento do FI­ES, conforme documentos apresentados.

Ela declarou também que recentemente, já terminado o curso, recebeu uma mensagem de texto do Banco do Brasil informando que possui débito referente ao FIES e que o nome dela será incluído em cadastro de proteção ao crédito. A UNIESP informou que iria resolver a situação, mas não apresentou informações concretas para a declarante.

Consta ainda na declaração de Dazira ao MP que foi transformada em representação, que cerca de 100 alunos do curso de Direito estão passando pe­lo mesmo problema.

No documento consta que Dazira foi orientada de que a declaração seria recebida e autuada como representação e que, o­portunamente, seria notificada sobre a decisão que seria adotada pelo Ministério Público, em vista da cópia do contrato e da publicidade que apresentou na promotoria.