05 de janeiro | 2020

Prefeitura reajusta a tarifa de água 50% acima da inflação

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PRESENTE DE FINAL DE ANO!       Prefeitura argumenta que aumento é um dos menores da região.

Em 2018 já tinha sido reajustado em 9,4% e agora 6,5%.

Justificando que o aumento na tarifa de água para 2020 é um dos menores da região e que o índice aplicado, de 6,5%, é inferior ao praticado em 2018, quando foi reajustada em 9,40%, a prefeitura de Olímpia, através do Da­emo – Departamento de Água e Esgoto, anunciou o presente para a população de Olímpia: um reajuste quase 50% acima da inflação no preço da água con­sumida pelos moradores de Olímpia.

Segundo eles, os valores foram definidos após estudo por parte da equipe financeira da autarquia, que levou em conta ainda o fa­to de que em 2016 e 2017 não houve nenhum reajuste. O decreto regulamentando foi publicado nesta segunda-feira, 30 de dezembro, no Diário Oficial Eletrônico.

O reajuste se faz necessário devido ao aumento dos custos operacionais da Daemo e também dos investimentos para melhorar o sistema de água e esgoto do município.

Segundo ainda a divulgação feita pela prefeitura, com o realinhamento de preços está mantido o con­sumo mínimo de 10 metros cúbicos, agora com o valor de R$ 17,64 para consumidores re­si­den­ci­ais. Também fica fixado o valor de R$ 0,13 para cada metro cúbico consumido destinado ao Programa Permanente de Manuten­ção de Hi­drô­me­tros.

TARIFA PROGRESSIVA

A questão que sempre gera controvérsia, no entanto, é o sistema de cobrança progressiva que tem um preço por cada me­tro cúbico de água consumido a mais.

Isso faz que quando o próprio leiturista do departamento demora para fazer a leitura e excede os 30 dias, o consumo naturalmente aumenta, pois foram computados mais dias. No entanto, o consumidor acaba pagando mais em razão de o preço do metro ser maior, quanto maior for o consumo.

O mesmo caso se dá quando, em razão do calor a família aumenta o consumo. Paga mais caro não só pelo valor consumido a mais, mas por todo o consumo, já que o preço é variável de acordo com o número de metros cúbicos utilizado.

Um caso em que o consumidor teve aumento de consumo em razão do calor, por exemplo, e que o leiturista ao invés de cobrar pelos 30 dias normais, cobra por 33 dias, a tarifa, dependendo da situação, pode até duplicar o seu valor, em razão da tarifa progressiva.

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