31 de julho | 2022

Prefeitura ouvirá médicos no caso da cesariana que levou bebê para a UTI

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PROCESSO ADMINISTRATIVO!
Médicos envolvidos no caso terão que apresentar suas versões sobre os fatos apurados.Caso ocorreu em setembro do ano passado. As partes denunciantes já foram ouvidas.

DA REDAÇÃO COM
LEONARDO CONCON

O prefeito Fernando Cunha instaurou um processo administrativo disciplinar para ouvir a versão dos médicos envolvidos no caso da cesariana prematura devido à divergência de radiografia e laudo exarados na Unidade de Pronto Atendimento de Olímpia (UPA 24h), em setembro do ano passado. Uma comissão processante anterior foi instaurada para identificar as partes.

Como se recorda, entre a imagem de ultrassonografia e o laudo emitido houve divergência no tempo de gestação: o ultrassom indicava 24 semanas, e no laudo constava 32 semanas, e o médico teria seguido apenas o laudo e marcada a cesariana da gestante. Quando foi feita a cesariana, a criança, a bebê Lavínia Emanuela, era prematura, mal respirava e foi encaminhada com urgência para Barretos em estado grave em UTI neonatal. A família está acionando a Justiça, segundo informou à época, a irmã da gestante, Silmara Cristófoli.

SINDICÂNCIA APUROU OS FATOS

Em nota, a Prefeitura justificou o decreto: “A Prefeitura de Olímpia informa que, inicialmente, foi realizada uma Sindicância Administrativa para apurar a denúncia publicada por uma cidadã olimpiense, de um fato ocorrido na prestação de um serviço público.

“Durante a sindicância, os servidores foram identificados e os fatos foram apurados. Agora, o município instaurou um Processo Administrativo para que os servidores citados apresentem suas alegações e defesas. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 120 dias úteis, prorrogáveis pelo mesmo período”, conclui a nota.

Segundo o Decreto n.º 8.492, de 25 de julho de 2022, publicado na edição do Diário Oficial de Olímpia da terça-feira, 26 de julho, o Processo Administrativo Disciplinar foi instaurado em face dos servidores Sérgio Henrique Pagotto, ocupante do cargo efetivo de médico ultrassonografista, e Rogério Aparecido Martinez, ocupante do cargo efetivo de médico ginecoobstetra, a fim de apurar eventual exercício irregular das atribuições.

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