24 de janeiro | 2011

Prefeitura gastará R$ 541 mil para restaurar Museu

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A Prefeitura de Olímpia gastará aproximadamente R$ 541 mil para a restauração da edificação onde está instalado o Museu de História e Folclore Maria Olímpia. Para tanto, segundo o prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, havia informado anteriormente, as milhares de peças abrigadas no local, terão que ser remanejadas para outro endereço, até que o trabalho, que será meticuloso, seja concluído.

De acordo com a informação publicada na Imprensa Oficial do dia 15 de janeiro, o recurso é oriundo de convênio assinado pelo prefeito Geninho com o secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo, no dia 30 de dezembro de 2010, no total de R$ 540.976,27, sendo R$ 350 mil de responsabilidade do Governo do Estado e R$ 190.976,27 de contra partida do município de Olímpia.


Segundo o convênio, a gestão da obra no que diz respeito à sua operacionalização, manutenção e conservação, será de inteira responsabilidade do município. No entanto, compete ao Estado analisar e aprovar as prestações de contas dos recursos repassados e o laudos de vistoria técnica.


Também segundo o convênio, cabe ao município executar, direta ou indiretamente, sob sua exclusiva responsabilidade a obra, com início em no máximo 30 dias. Porém, o prefeito entende que esse prazo pode ser curto até mesmo em razão da especialização que a obra exige para manter o mesmo aspecto original na edificação.


RECURSOS

Os recursos, de responsabilidade do Estado, serão repassados em 45 dias contados da emissão da Nota de Empenho, em duas parcelas, depois de atendidas as formalidades legais e regulamentares vigentes.

Os valores serão depositados em conta no Banco do Brasil e, no período entre a liberação e sua efetiva utilização, deverão permanecer aplicados, por intermédio do banco, em caderneta de poupança.
Inicialmente, o prazo de vigência o convênio é de 15 meses contados a partir da data da assinatura.

Porém, há como se estender, dependendo da motivação, prorrogando por no máximo 5 anos.

Na tarde desta sexta-feira Geninho explicou que para realizar o trabalho todo o acervo do museu terá que ser retirado. Parte dele, segundo informou, ficará exposta em uma das barracas do Recinto de Exposições e Atividades Folclóricas Professor José Sant’anna, até que o trabalho seja concluído.


De acordo com o prefeito, para tanto será utilizada a barraca grande onde sempre foram montadas as boates, onde será mantido um aviso aos que visitarem que se trata de um local improvisado até que a restauração da edificação seja concluída.


A outra parte será embalada utilizando material especifico para proteção da peças. Já o processo de licitação para a obra deverá ser lançado pela prefeitura até o final deste mês de janeiro.


ACERVO

Além de documentos, livros, slides, objetos pessoais e fotos que contam a trajetória do folclorólogo, professor José Sant’anna, o museu abriga milhares de peças, todas ligadas diretamente ao Festival do Folclore e, na grande maioria, deixadas por grupos folclóricos ou parafolclóricos que passaram pelo festival.

Segundo foi divulgado recentemente pela funcionária chefe do museu, Milca Lustre, o museu tem ao todo cerca de 3 mil objetos folclóricos como indumentárias, pinturas pitorescas, artesanato em bambu e barro, instrumentos musicais e biblioteca especializada, que servem de apoio à pesquisa.


SISTEMA NACIONAL
DE CULTURA
Por outro lado, o prefeito confirmou também na tarde desta sexta-feira, que o município de Olímpia foi integrado ao Sistema Nacional de Cultura (SNC), conforme publicação efetivada no Diário Oficial da União, do extrato do Acordo de Cooperação Federativa do SNC.

Geninho explicou que se trata de uma situação que pode, no futuro, talvez já em 2012, render frutos financeiros ao próprio Festival do Folclore. Ele explicou que para ser integrado ao SNC, primeiro é necessário que se tenha um evento cultura.


A partir da inclusão, todos os eventos culturais que forem realizados em Olímpia deverão ser comunicados ao sistema para que haja divulgação dos mesmos, até no sentido de criar intercâmbio entre os grupos folclóricos específicos, como no caso, grupos de congada que realizam encontros anualmente.


Mas há também a possibilidade de gerar recursos para que um grupo folclórico local, se apresente em evento cultura, mesmo que em distância longa. Nesses casos o convênio prevê, de acordo com o prefeito, até a cobertura de passagens aéreas.

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