22 de agosto | 2010

Prefeitura deve cerca de R$ 800 mil a fornecedores

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A Prefeitura de Olímpia estaria devendo aproximadamente R$ 800 mil a fornecedores e prestadores de serviço. A informação foi divulgada nesta semana, pelo secretário de governo, Paulo Marcondes, ao negar uma informação de que o montante do débito seria em torno de R$ 22 milhões.


Consta que, embora uma informação dê conta do pagamento de valores há cerca de uma semana, alguns credores, como fornecedores, prestadores de serviços, empresas que executaram obras, ainda estariam reclamando que não teriam recebido.


“Tem alguns fornecedores que tem pendência para receber, mas é porque não tem ordem de serviço ou porque está com uma certidão negativa da empresa que está com a data vencida. Tem todo um trâmite legal para pagar”, asseverou.


Segundo ele, ninguém vai à prefeitura e “tira” (sic) dinheiro do caixa, sem ter como esse pagamento ser contabilizado legalmente. “Precisa registrar porque é dinheiro público, dá improbidade administrativa, dá penalidades”, explicou.


De acordo com Marcondes, a dívida da prefeitura hoje é de aproximadamente R$ 800 mil e dentro do prazo normal de 30 dias. “Se fecharmos a prefeitura hoje, se tiver um milhão de reais de dívida, dentro do prazo programado, tem muito”, observou.


Marcondes nega possibilidade de paralisação de obras por falta de recursos, seja para continuidade de obras, seja para pagamento de credores ou mesmo da folha de pagamento dos funcionários.


“O dinheiro das obras todo é de recursos federais e estaduais, com as contrapartidas garantidas. As obras vão continuar, vamos terminar dentro dos prazos estipulados”, avisa.


TESOURARIA

Já em relação à exoneração da funcionária comissionada nomeada para ocupar a tesouraria da prefeitura, Guiomar Midori Sato, Marcondes explica que ela solicitou para deixar o cargo, sendo atendida pelo prefeito Eugênio José Zulinai, Geninho. Porém, informou que outro cargo foi oferecido, mas não aceito por ela.

“Ela não quis assumir o outro cargo que propusemos porque ela entende que a capacidade dela no setor privado até tenha menos dor de cabeça e melhor rendimento”, afirmou.


Sobre a exoneração Marcondes explicou que a mudança ocorreu por interferência direta do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em meio aos apontamentos referentes ao ano de 2009. “Numa delas, pede para que o tesoureiro seja concursado e não cargo comissionado”, disse.


Por isso, segundo o secretário, a situação teria sido exposta a Midori, ao mesmo tempo já propondo “que teríamos que tirá-la deste cargo, atendendo pedido do tribunal”. No lugar de Midori assumiu um funcionário de carreira, que tem 17 anos de prefeitura.


De acordo com Marcondes, ele ocupava uma função no setor administrativo e foi promovido. “Ele é concursado e a Midori era comissionada. Não tinha essa condição de continuar exercendo a função por impedimento do tribunal”, acrescentou.

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