03 de junho | 2018

Prefeitura corta pagamento de insalubridades e o caso causa mais uma polêmica na internet

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A Prefeitura da Estância Turística de Olímpia cortou o pagamento de 50 casos de insalubridade no setor da Secretaria da Saúde e a questão acabou virando mais uma polêmica na internet. A reclamação foi postada por uma funcionária da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que se identificou pelo nome Bell Isa Marini. A posta­gem foi feita na manhã do dia 31 de maio, quinta-feira desta semana, às 09h21.

“Pessoal é legal cortar insalubridade de funcionários Públicos municipais da área da Saúde que trabalha 8 horas por dia trombando com pacientes com todos os tipos de doenças num local inadequado totalmente sem estrutura a gente tem que se virar pra atender o pessoal aí diz que a ordem veio lá de Brasília? Oi. Quer dizer agora que meu patrão é o Temer? Oi? Não gente eu não escutei isso. Vereadores Niquinha, Luiz do Ovo, Flávio Olmos vem em nosso socorro por favor. Não Sou idiota a ponto de pensar que a autoridade máxima no Município é o Sr. Prefeito. Quem contratara quem exonera quem faz o Município ANDAR ou não Ne? Então quem aprovou o corte na minha insalubridade? Se não veio perito nenhum no meu local de trabalho. Quero tudo dentro da lei. Vem trabalhar aqui na UBS vem pra sentir o drama. Quero meu dinheiro de volta e não tenho medo de perseguição. Já estou bem informada e desde criança nunca acreditei em Papai Noel aliás nunca tive presente de Natal. Meninas que foram lesadas com o corte da insalubridade da um OK aqui vamos lutar pelos nossos direitos. Agora me admirou muito o Sr. prefeito dizer que está do lado dos funcionários. Estou passada”.

OUTRO LADO

Solicitada a dar a sua versão, a Prefeitura respondeu que quando a atual gestão assumiu a Prefeitura havia inúmeras denúncias de pagamento indevido de insalubridade na saúde, que era dado “por critérios desconhecidos”, inclusive para servidores de departamentos administrativos. O AUDESP (Tribunal de Contas) e o eSOCIAL (Ministério do Trabalho) também estavam exigindo da Prefeitura que as portarias fossem justificadas mediante laudo para o pagamento desse adicional.

Por ser um trabalho extenso, foi contratada uma empresa que fez as análises e elaborou os laudos, resultando na extinção de cerca de 50 adicionais de insalubridade. Para se ter uma ideia, a nova correção vai gerar uma diferença de R$ 500 mil por ano.

RECORRER

A orientação é para que o funcionário que se sinta “injustiçado” faça um requerimento fundamentando o seu direito e procure pela Divisão de Recursos Humanos. Todas as situações serão analisadas, minuciosamente, pela secretaria municipal de Administração.

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