Os moradores fizeram um abaixo-assinado pedindo e o prefeito Luiz Fernando Carneiro embargou a obra de construção de uma torre de telefonia celular, que está sendo incrustada em pleno centro da cidade de Olímpia. A base, ao que se informa, da prestadora Oi, está sendo construída em terreno localizado na esquina das ruas 7 de Setembro e Coronel Francisco Nogueira.

Segundo consta, foi confirmado por um morador das redondezas que devido a polêmica que está sendo criada pediu para não ser identificado, uma lista com pelo menos 40 assinaturas foi entregue ao prefeito, pedindo o embargo da obra. O receio deles é a torre vir a cair ou mesmo ser atingida por raios em dias de tempestades.

O assunto, ao que consta, já chegou à câmara municipal. De acordo com esse morador, houve reunião, posterior à paralisação da obra, com o vereador João Baptista Dias Magalhães, quando pediram que fosse votado um Projeto de Lei, regulamentando a questão. Os moradores querem uma lei que obrigue que essas torres sejam construídas longe de moradias.

Na manhã desta sexta-feira, dia 28, a reportagem desta Folha foi ao local, conhecido por "chácara do Dr. Haroldo", onde o ex-juiz de direito da comarca de Olímpia, Haroldo Ferreira de Mendonça, pediu que entrasse em contato com sua esposa, a advogada Maria Virgínia, mas o contato não foi possível. A informação é que ela iria almoçar por volta das 13h30 e permaneceria em casa até as 14 horas.

Porém, ao telefonar por volta das 13h40, uma funcionária da residência informou que a mulher estaria em São José do Rio Preto e não havia chegado para almoçar.

Segundo se apurou extra-oficialmente, a Oi comprou esse pedaço do terreno, explicando que iria construir a torre. A obra até chegou a ser iniciada, mas foi interrompida por causa desse abaixo-assinado entregue ao prefeito pelos moradores.