Inicialmente, ele foi interrogado na
sede da PF de São José do Rio Preto e depois foi transferido para a sede da PF
de São Paulo, onde permaneceu durante 60 dias. Depois, foi para o CDP (Centro
de Detenção Provisória) de Pinheiros, também na capital, e de lá foi para
Osasco, onde ganhou a liberdade.

Ele esteve preso preventivamente. “Houve
a revogação dela. Quer dizer, não ouve denúncia. Meu nome está limpo. Não
conseguiram achar provas contra mim. O que aconteceu foi que meu irmão, que
está nesse meio, pediu uma ajuda e eles interpretaram mal nas escutas
telefônicas, mas graças a Deus não conseguiram provar nada e estamos inocentes.
A liberdade foi um susto para mim. Nem esperava e ganhei a liberdade”, comemorou
durante entrevista à imprensa local.

“O que me complicou foi que meu irmão
está preso e ligou para mim da cadeia, pedindo apoio para pagar advogado,
mandar dinheiro para comprar coisas dentro da cadeia, ventilador, essas coisas,
e mandei na inocência. Pô, é meu irmão de sangue, mas interpretaram que eu
fazia parte da quadrilha”, acrescentou.

O comerciante olimpiense Ciro Lourenço
Marcondes Plaza, proprietário da lanchonete Exagerado Lanches, está sendo
acusado de envolvimento com uma quadrilha especializada em tráfico
internacional de drogas

Como se recorda, Ciro foi um dos quatro presos na região durante a Operação
Deserto desencadeada pela Polícia Federal para desbaratar uma das maiores redes
de tráfico no país.

Foram mais de 50 mandados de prisão expedidos e várias as apreensões. Em
Olímpia, no entanto, a polícia federal não quis divulgar se alguma coisa foi
apreendida. Além de brasileiros, consta que o grupo também é formado por
colombianos, bolivianos e europeus.

Por outro lado, no início de fevereiro, a 5ª Vara da
Justiça Federal em São Paulo
já acatou denúncia contra dois dos envolvidos no caso de tráfico internacional,
que envolve o comerciante de Olímpia, Ciro Marcondes Lourenço Plaza, de 32 anos
de idade.

Consta que o advogado Massao Ribeiro Matuda, de 44 anos que seria o líder no
Brasil de uma das maiores quadrilhas de tráfico internacional de cocaína em
atuação no País, morador de Rio Preto, foi denunciado pelo Ministério Público
Federal (MPF) por associação para o narcotráfico internacional e duas vezes por
tráfico de cocaína. A pena, somada, pode chegar a 40 anos de prisão. Também foi
denunciado o piloto Aderval Guimarães da Silveira, vulgo Chiquinho, de 63 anos,
de Santa Fé do Sul.