07 de junho | 2020
População lota centro da cidade nos primeiros dias da nova flexibilização
LIBEROU GERAL! População de Olímpia saiu de casa como se tivesse livre de uma prisão de longo tempo.
“Se houver uma explosão, se nós olimpienses não fizermos o dever de casa usando o álcool em gel e máscara constantemente, nós podemos ter que retroceder.”
A população de Olímpia, que anteriormente já tinha quem caminhasse sem máscara na Avenida e desrespeitasse as normas de distanciamento e outras que visam a evitar a contaminação em massa pelo novo coronavírus, acabou invadindo o centro da cidade nos primeiros dias da nova flexibilização que começou na última segunda-feira, 01.
Embora a grande maioria estivesse usando máscaras, algumas de maneira irregular, com o nariz de fora, o que se notava era a população saindo de casa para aproveitar que as lojas comerciais começaram a atender no interior dos estabelecimentos, deixando de lado o chamado atendimento drive Thru, quando colocavam um balcão na entrada e as pessoas eram atendidas nas calçadas.
Nos bares e restaurantes, embora grande parte respeitasse as medidas preventivas de distanciamento, com mesas postadas numa distância de dois metros umas das outras, teve também estabelecimentos onde se via até seis pessoas numa mesma mesa.
As medidas regulamentadas pelo prefeito foram baseadas no plano de flexibilização do governo do Estado que classificou a região de Barretos, onde Olímpia está inclusa, num estágio em que seria possível a flexibilização que foi feita. No entanto, uma nova avaliação deverá ser feita pelo governo estadual e se a população de Olímpia relaxar poderá haver um retrocesso e Olímpia voltar à situação anterior.
Sobre esse assunto, o vereador Hélio Lisse Júnior já mostrava a sua preocupação na sessão de segunda-feira à noite, quando afirmou estar preocupado com a situação. “O que nós devemos aqui, como vereadores, é dizer para nossa sociedade, para os olimpienses em especial, que essa flexibilização se não forem cumprida as regras, vamos ter que dar um retrocesso”, afirmou.
“Se houver uma explosão, se nós olimpienses não fizermos o dever de casa usando o álcool em gel e máscara constantemente, nós podemos ter que retroceder”, concluiu.
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