O peão de boiadeiro, Tiago Daniel Correia da Cunha, vulgo “Tiago Safira”, de 25 anos de idade, nascido em São José do Rio Preto, mas que mora em Olímpia, na rua Américo Bardella, foi preso pela Polícia Militar de Guaira na terça-feira, 3, em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela justiça.

Consta que, de acordo com a sentença prolatada no dia 15 de janeiro de 2008, ele está condenado por tráfico de drogas a 10 anos e oito meses de detenção (regime fechado) e 170 dias de multa. Tiago Safira foi preso pela Polícia Militar na manhã do dia 3, por volta das 10h30.

O mandado de prisão, segundo a delegada que registrou o cumprimento do mandado na Delegacia Seccional de Barretos, seria referente ao processo 12.904/2005, que teria tramitado na 2.ª vara da comarca de Olímpia. No entanto, a reportagem não localizou esse processo no site do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

No site aparecem três processos contra Tiago Safira, num deles, que tramita na primeira vara de Olímpia, foi condenado a dois anos e seis meses de reclusão por lesão corporal dolosa, praticada contra um comerciante.

Consta que a agressão aconteceu no dia 06 de março de 2005, por volta de 22h40min, na Avenida Constitucionalista, 207, Jardim Santa Ifigênia, zona norte de Olímpia, quando em companhia de Elias Fernandes Guedes e Milton Gonçalves Marques Filho, teria, segundo a decisão da juíza Adriane Bandeira, “ofendeu a integridade corporal de Carlos Theodoro Tofolo Filho, lhe causando lesão corporal de natureza gravíssima, consistente em deformidade permanente”.

Consta no relato da sentença, que “Tiago Safira”, foi com os adolescentes ao bar do ofendido, quando Elias o atingiu no peito com um tijolo. Ato contínuo, Tiago desferiu uma “copada” no rosto da vítima e, enquanto ela estava caída no chão, cortou-lhe profundamente o lado esquerdo do rosto com o copo quebrado.

Já um terceiro processo que tramita na terceira vara, que ainda não consta ter sido julgado, o nome de Tiago Safira aparece junto com outros 32 réus, que segundo a última movimentação, estava com o Ministério Público até o dia 4 de fevereiro de 2009.