06 de setembro | 2011

Polícia cumpre mandados de prisão contra 15 pessoas acusadas de associação ao tráfico

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A Polícia Civil de Olímpia, com 18 policiais civis, incluindo das cinco cidades da comarca, e 10 viaturas, cumpriu na manhã desta terça-feira, dia 6, desde às 6 horas, mandados de prisões expedidos pelo
juiz da 3.ª Vara local, Helio Benedine Ravagnani, contra 15 pessoas acusadas de
tráfico ou associação ao tráfico de drogas na cidade.

Entre elas foram presas três que tem laços familiares com Gilberto da Silva,
vulgo Paraná, de 35 anos de idade, preso em flagrante em companhia de Flávio
Correia Branco, de 36 anos, no dia 16 de junho deste ano.

Ligadas familiarmente a
Paraná foram presas: Valquíria Teodoro dos Santos Franco, de 34 anos; Natália
de Fátima dos Santos Souza, 26 anos; e Gabriela de Fátima dos Santos, de 25
anos, que são, respectivamente, tia, cunhada e esposa.

Também foram presos: Vanderlei
Cristiano Machado, vulgo Pitoco, de 43 anos, que é pai do vulgo Deco, também
acusado de tráfico de drogas; Márcio Alves Miranda, vulgo Marquinhos Gordo, de
33 anos; Antônio Alfredo Furquim Júnior, vulgo Furquim ou Nenê, de 19 anos;
Antônio Perpétuo Sartorélio, vulgo Nininho, de 34 anos; Marcio José Alves de
Souza, vugo Marcinho do Taco, de 35 anos; Julio Cesar Galeti, vulgo Galeti, de
21 anos; Wellington César de Brito, vulgo Nego, de 27 anos; Genildo Pereira
Fontinelli, vulgo Baianinho, de 26 anos; Carla Priscila da Silva, de 28 anos;
Fabiano Rodrigo Matheus, 30; Selma Cristina da Silva Teixeira, 34; e Ricardo
Rodrigo Pereira, de 27 anos.

Consta que foram expedidos 19
mandados de prisão preventiva pelo juiz Hélio Benedine Ravagnani, do total de
22 requisitados pelo delegado João Brocanello Neto, titular da Delegacia de
Polícia de Olímpia. “Nós representamos pela prisão preventiva de 22 pessoas,
mas tanto a Justiça quanto o Ministério Público entenderam que havia subsídios
para decretar as prisões de 19 pessoas investigadas”, disse o delegado.

As prisões foram possíveis a
partir das investigações realizadas pelo setor de investigações da Polícia
Civil de Olímpia. Tudo começou a partir das prisões do Paraná e Flávio. “Foi o
marco de início desta empreitada positiva, mas temos que deixar bem claro que
esse trabalho já vinha sendo feito há vários meses antes dessas duas prisões”.

De acordo com Brocanello,
inicialmente a polícia tinha informações de que Paraná, tão logo deixou a
prisão onde cumpriu pena por duas condenações de tráfico de entorpecentes, continuou
alimentando o tráfico, principalmente depois da prisão e do enfraquecimento da
quadrilha do traficante Luís Antônio Pereira, vulgo Washington Peão.

“No dia da prisão do Paraná
nós não tínhamos elementos e nem subsídios para que fizéssemos a prisão em
flagrante da esposa dele. Ela não foi presa naquele dia porque ainda não
tínhamos a certeza e nem a materialidade suficiente para que também
determinássemos a lavratura de um flagrante contra ela. Por isso a investigação
percorreu mais alguns dias até que formalizássemos materialidade probatória
para que todos esses detidos agora fossem envolvidos na investigação e em
seguida indiciados e denunciados pelo Ministério Público”, explicou.

PRISÕES DE PARANÁ E FLÁVIO
Como se recorda, uma operação
da polícia civil conseguiu prender em flagrantes dois acusados de serem
mandantes de pelo menos parte do tráfico de entorpecentes em Olímpia, quando
Paraná e Flávio foram presos transportando mais de três quilos de entorpecentes
que traziam de Fronteira, Estado de Minas Gerais.

Os dois foram presos na rodovia Armando de Salles Oliveira, SP-322, nas
proximidades do trevo de acesso a Guaraci. Consta que foram acompanhados por
investigadores da Delegacia de Olímpia, inclusive no momento em que pegavam a
droga, da qual teriam pagado a quantia de R$ 30 mil.

Na perua VW Parati, cor cinza, com placas CZV-5413, de Olímpia, em que viajavam
havia 2,19094 quilos de pasta-base e 1,1859 quilo de crack, totalizando 3,20953
quilos. A droga estava dividida em três pacotes e envolta em balões de
borracha, aqueles utilizados em aniversário, dentro do tanque de combustíveis.

Na oportunidade, o delegado explicava que ainda investigaria se havia ou não outras
pessoas envolvidas ou se apenas eles que distribuíam a droga aos
subtraficantes, que sabia que existiam. A expectativa então era de retirar mais
umas 20 ou 30 pessoas de circulação.

OPERAÇÃO QUEBRA PEDRA
Segundo o delegado João Brocanello
Neto, que comandou a operação Quebra-pedra (a suspeita é a de que os envolvidos
participavam do tráfico de pedras de crack), a sua equipe de investigação,
junto com o delegado César
Aparecido Martins, contou com o apoio dos
investigadores da subárea, compreendendo as cidades de Guaraci, Severínia,
Altair, Cajobi e Embauba, que foram convocados pelo delegado seccional para fazer as 15 prisões nesta manhã (dez homens e cinco mulheres).

Sobre o nome da operação,
Quebra-pedras, disse que o trabalho de investigação possibilitou reunir provas
suficientes para combater efetivamente o tráfico de crack na nossa comarca. “Infelizmente
essa droga vem conquistando espaço e destruindo famílias, destruindo pessoas e,
por conseguinte, o futuro do nosso país. Nós estamos fazendo a nossa parte, mas
temos que entender que é uma questão de Saúde Pública e os governos, tanto
federal, estadual como municipal, deveriam se preocupar muito também, porque não
adianta a polícia trabalhar prendendo, retirando do mercado a droga, se a
instituição constituída não viabilizar local para a recuperação da pessoa
dependente que precisa de ajuda", declarou.

"Então, é algo que não vai
prosperar. É importante que o governo tenha essa consciência e procure não
fazer apenas timidamente sua política de saúde voltada para o combate do crack,
principalmente”, complementou.

“São 15 pessoas presas de
vários pontos de tráfico da cidade e isso é uma coisa preocupante,
principalmente se considerarmos que Olímpia hoje é um estância turística e
temos que combater com veemência essa erva daninha que cresce cada vez mais”,
concluiu.

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