INVESTIGAÇÃO!
Suspeita-se que a tinta
contida nos galões, ao invés de tinta látex,
eram à base de cal e bem fraquinho.
Três homens moradores em Mogi das
Cruzes prestaram depoimentos na polícia.

Um total de 249 latas de tinta foram apreendidas na delegacia de polícia de Olímpia, suspeitas de a­dul­­teração. Três homens, moradores em Mogi das Cruzes, foram detidos e prestaram depoimento na delegacia de polícia de O­límpia. Foi acionada a perícia para analisar o produto.

A apreensão aconteceu na tarde de quinta-feira, 03, quando a Polícia Militar recebeu uma denúncia de um morador de Olím­pia, que um veículo suspeito, com placas de fora, estava em uma oficina contendo na caçamba latas de tintas parecidas com as que ele havia visto em uma reportagem de crime de es­telionato no estado do Ma­to Grosso do Sul.

Com isso, na oficina, os policias encontraram o veículo GM Montana, com placas de Mogi das Cruzes. Em seguida chegou um Fi­at Strada. Os dois veículos estavam carregados de latas de tintas. Três suspeitos foram abordados, um de 30, outro de 31 e o terceiro de 24 anos. Os nomes não foram divulgados pela polícia.

Questionados, os suspeitos afirmaram que vieram a Olímpia para vender as latas e que estavam hospedados em uma chácara no município onde a polícia encontrou mais latas de tintas, totalizando 249. Os investigados negam qualquer irregularidade, apenas admitiram que o produto é de baixa qualidade. As latas, de 20 litros, eram comerciali­za­das a R$ 80,00, valor a­baixo do mer­­cado.

Com isso, por determinação do delegado Rodri­go Souza Ferreira, o carregamento de latas de tintas foi apreendido para averiguação. Existe a suspeita que a tinta seja à base de cal. O produto será perici­ado. O laudo deverá estar concluído em 30 dias.

Além das latas de tintas, com os suspeitos foram encontrados um total de R$ 5.980,00 e maquininhas de cartão. Também existe a suspeita de alteração nos valores cobrados no momento do pagamento das tintas nas maquininhas.

Depois que os três elementos prestaram depoimentos na delegacia de O­límpia, eles foram qualificados, fotografados e liberados, pois nenhuma vítima de suposta fraude compareceu na polícia pa­ra formalizar queixa a­té o final do expediente na quinta-feira.