30 de março | 2008

Polícia Ambiental prende 10 em garimpo ilegal no Rio Grande

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Uma operação da Polícia Ambiental além de apreender na sexta-feira, dia 28 de março, 10 balsas, deteve também 10 garimpeiros por atuarem ilegalmente na extração de diamantes na represa de Marimbondo, no Rio Grande, no trecho entre Guaraci e Frutal, esta no Estado de Minas Gerais.

Com os garimpeiros foram encontradas quatro pedras de diamantes rosa, que, segundo os policiais, têm valor estimado entre R$50 mil e R$ 100 mil. A licença para a exploração do minério está cancelada desde novembro de 2007, o que torna ilegal qualquer atividade de garimpo.

De acordo com o assessor de comunicação da Polícia Ambiental, tenente Alcides José Tonin, cerca de 100 policiais de companhias de São José do Rio Preto, Franca, Ribeirão Preto e Fernandópolis participaram da operação, que começou no início da manhã.

Por volta das 6h30, 18 embarcações partiram em busca das 28 dragas ilegais que, segundo Tonin, atuam clandestinamente no local.

O tenente explica que uma das principais irregularidades envolvendo o garimpo é a proximidade entre as dragas, que devem ficar a pelo menos 150 metros umas das outras, espaço que não chegava a 100 metros.

A situação traz danos graves ao ecossistema aquático. A sucção do cascalho em busca de pedras preciosas movimenta a areia do fundo do rio, local de água mais quente e por isso preferido para a desova dos peixes.

A devolução do cascalho ao rio também é problemática porque, como os garimpeiros geralmente jogam o material no mesmo local, há a formação de bancos de areia.

Para cada embarcação encontrada foi elaborado um termo circunstanciado (TC), que corresponde a uma ocorrência de extração ilegal.

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