18 de julho | 2018

PM revida rojão disparado por manifestantes com gás lacrimogêneo no Jardim Santa Ifigênia

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A Polícia Militar de Olímpia acabou revidando o disparo de um rojão de 12 tiros, utilizado em festas juninas, com bomba de gás lacrimogêneo e prendendo um rapaz mais exaltado no final da tarde de terça-feira, 17, na Avenida Constitucionalista de 32, nas proximidades do cruzamento com a rua Bartolomeu José Ittavo, no Jardim Santa Ifigênia.

No final da tarde de terça-feira, 17, por volta das 18 horas, sete viaturas da polícia militar (de Olímpia e de Barretos) se postaram estrategicamente na Avenida Constitucionalistas de 32 para evitar possíveis manifestações mais agressivas em razão da morte do eletricista Everson Luis Nunes Pereira, 38 anos, conhecido como “Beiço” ocorrida na madrugada de segunda-feira, 16.

Everson foi atingido por um tiro disparado por policial militar que trabalha em São Paulo mas estava passando férias na casa de familiares em Olímpia, Antônio Carlos Torres, no interior da boate Golden Pub, na Avenida Aurora Forti Neves, por volta de 23 horas do domingo, 15 e faleceu poucas horas depois na Santa Casa local.

As sete viaturas, com efetivo de mais ou menos 20 policiais de Olímpia e Barretos, ficaram na Avenida Constitucionalista, cruzamento por quase meia hora, até por volta de 18h40, quando deixaram o local para fazerem rondas pelo bairro.

Quando não estavam mais na avenida, próximo ao Educandário Frei Roque Biscione, próximo ao cruzamento da Constitucionalista com a Bartolomeu Ittavo, alguém colocou fogo em uma armação de sofá. Os policiais voltaram a se posicionar próximo ao Educandário quando em dado momento soltaram um rojão na direção das viaturas, foi quando a situação ficou mais tensa e os policiais fizeram um disparo de gás lacrimogêneo e detiveram um rapaz que estava exaltado e postado no local de onde teria sido disparado o rojão em direção à polícia.

Segundo o comandante da 2ª Cia da Polícia Militar de Olímpia, capitão PM Alessandro Roberto Righetti os policiais estavam lá para garantir a lei e a ordem em relação a realização de manifestações.

Informações não oficiais também davam conta, no início da noite de terça-feira, que pontos com fogo em vias públicas também tinham sido verificadas no Jardim Santa Fé, próximo ao Jardim Harmonia, onde o eletricista morto pelo PM residia.

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