22 de julho | 2018

PM instaura sindicância para apurar a conduta do soldado

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Foi instaurada uma sindicância pela Polícia Militar para apurar a conduta do soldado Antônio Carlos Torres, no episódio que culminou com a morte de Everson Luís Nunes Pereira, o “Beiço”. Os trabalhos estão sendo co­man­dados pelo capitão Maurício Bijarta Ferraioli, do 3º BPM de São Paulo, onde o soldado presta serviço.

O capitão informou que neste procedimento já foram ouvidas oito pessoas, entre elas, o soldado e a esposa dele, dois irmãos da vítima (Kaique e o segurança Emerson), o chefe da  segurança da boate e dois policiais militares que também estavam no local no dia do acontecido.

O capitão divulgou apenas a oitiva do chefe da segurança da boate, que declarou que no dia do acontecido trabalhavam três homens (entre eles, Emerson, irmão do Beiço) e uma mulher. Sobre o procedimento dos seguranças quando algum policial armado chega, respondeu que é solicitada a identificação e liberada a entrada, não registrando em qualquer livro.

Perguntado sobre qual segurança revistou o soldado Torre, acha que foi Emerson, que foi visto colocando a pulseira de entrada no militar.

O chefe de segurança contou, também, entre outras coisas, que “Beiço”, frequentou a boate em outras oportunidades, mas nunca deu problema.

Sobre a sindicância, o capitão Alessandro Righeti, comandante da 2ª Cia de Polícia Militar de Olímpia, comentou que não existe corporativismo na instituição, como, segundo ele, chegou a ser comentando na imprensa.

Negou ter feito qualquer defesa do policial acusado do crime que está sendo apurado. Citou que vários policiais já foram desligados da corporação por faltas graves cometidas.

 

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