29 de outubro | 2015
PM deixa escola de Olímpia em estado de insegurança por falta de Ronda Escolar
Sem a chamada Ronda Escolar, serviço que teria deixado de ser prestado pela Polícia Militar, uma escola localizada no Jardim Hélio Cazarini, conhecido por Cohab III, na zona sul de Olímpia, estaria vivenciando um estado de insegurança em seu dia-a-dia. Pelo menos é isso que se pode entender da declaração de uma professora do estabelecimento quando explicava uma briga envolvendo duas alunas nas proximidades da Escola, para o radialista Valter Carucce, em seu programa de quinta-feira, 29, na rádio Espaço Livre.
“A Polícia Militar não tem feito a Ronda Escolar no bairro. Ela vem só quando é requisitada e outra, não tem mais a Ronda Escolar. Então, nessa parte a escola está agindo sozinha. Nós não temos ajuda de ninguém”, afirmou a professora mediadora da escola, que se identificou apenas com o nome Lilian.
A respeito da confusão que ocorreu no entorno da escola na tarde da segunda-feira, dia 26, que foi filmada e postada na Internet, ela disse que a briga teria ocorrido por questões pessoais: “essa briga entre essas duas meninas que ocorreu nas proximidades da escola foi por motivos pessoais”.
De acordo com ela, no interior da escola não ocorrem esses fatos. Conta também que as duas alunas brigaram há aproximadamente um quarteirão da escola e longe da visão dos funcionários.
Segundo a professora, a escola, que funciona em período integral com vários projetos, conta com a confiança dos pais dos alunos. Dentre os projetos trabalhados está a questão dos conflitos escolares: “queria deixar bem claro que (a briga) foi um caso isolado que não teve nada a ver com a escola”.
No entanto, entende que os pais até acham normais esses conflitos. De acordo com ela, os alunos saem todos os dias depois do lanche da tarde, por volta das 14h50 e que os alunos da zona rural são orientados a aguardarem pelo transporte escolar no interior da escola, embora confirme que alguns não respeitam essa recomendação.
Para a professora a solução para esse tipo de problema passaria pela iniciativa dos pais dos alunos: “acho que os pais têm que ser mais conscientes. Eles têm que orientar melhor os jovens. Eles têm que tomar conta mesmo dos seus filhos nessa parte de telefone celular que é uma briga diária. Eles vêm com o celular para a escola e não sabem usar. Os alunos ficam o tempo todo em páginas sociais e vendo os filmes que são postados”.
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