03 de dezembro | 2022

Pirarucu pode ser pescado no rio Grande mesmo durante piracema

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Espécie não é nativa da região e tem sido encontrada em rios da região, principalmente no Rio Grande. Outros peixes que podem ser pescados na piracema: apaiari; bagre-africano; black-bass; carpa; corvina; peixe-rei; sardinha-de-água-doce; piranha-preta; tilápias; tucunaré; zoiudo; porquinho, entre outros.

 

Dois peixes da espécie pirarucu capturados no Rio Grande neste ano (Reprodução)

Da Redação com Diário da Região – Segundo matéria publicada no Diário da Região de São José do Rio Preto, no último dia 29 de novembro, embora já tenha sido iniciado o período da Piracema nos rios de nossa região, uma espécie de peixe que vem movimentando os pescadores, o Pirarucu continua tendo a pesca liberada.

Com aparição cada vez mais frequente, principalmente no rio Grande, o pirarucu é nativo da bacia do rio Amazonas e foi introduzido na região, ao que parece, com o estouro de uma barragem próximo a Minas Gerais.

O comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar Ambiental, major Alessandro Daleck, explica que, com esse estouro, o peixe acabou invadindo o trecho do rio Grande, entre a Usina de Água Vermelha e a Usina de Marimbondo. “Ele é muito visto nos municípios de Riolândia, Cardoso, Paulo de Faria, Orindiúva até Icém. Nesse pedaço tem bastante incidência do pirarucu”, ressalta.

Por se tratar de uma espécia carnívora, o pirarucu acaba competindo com os peixes nativos da bacia hidrográfica do rio Paraná e não tem um predador natural. O pirarucu está se tornando uma ameaça para as espécies nativas.

“Tem, sim, um risco de quebra do equilíbrio ecológico com a presença maciça do pirarucu, tanto é que existem trabalhos acadêmicos tocados pela Unesp de Rio Preto com relação à população de pirarucu nessa região”, explica o major.

Além do pirarucu, a pesca também é permitida de espécies não nativas, alóctones (de origem e ocorrência natural em outras bacias brasileiras), exóticas (de origem e ocorrência natural somente em águas de outros países) e híbridas (organismo resultante do cruzamento de duas espécies), tais como: apaiari; bagre-africano; black-bass; carpa; corvina; peixe-rei; sardinha-de-água-doce; piranha-preta; tilápias; tucunaré; pirarucu, zoiudo; porquinho, entre outros.

A piracema começou no dia 1º de novembro e segue até 28 de fevereiro de 2023.

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