Permanece encarcerado em uma cela separada na cadeia pública de Severínia, o pintor de paredes G.S., de 48 anos, morador no jardim Santa Ifigênia. Ele teve a prisão temporária decretada, por 30 dias, pela justiça olimpiense, acusado de atentado violento ao pudor, contra criança de 7 anos.

O registro policial foi feito na 2ª Cia de Polícia Militar de Olímpia, no último domingo, onde consta que a criança foi brincar na casa de um amiguinho, na mesma rua e o pintor teria tentado molestá-lo. Consta no registro policial, que o pinto teria sido surpreendido por sua amásia que o teria encontrado nu, junto com a criança.

Ainda de acordo com o registrado na Polícia Militar, o caso foi denunciado pela avó da criança, que percebeu quando ela retornou para sua casa, que estava muito calada. Ao questioná-la esta contou o acontecido para a avó.

Na segunda-feira a delegada Maria Tereza Vendramel, na DDM-Delegacia de Defesa da Mulher, requisitou junto a justiça olimpiense a decretação da prisão temporária do pintor, tendo sido concedida por 30 dias. O acusado nega ter praticado qualquer ato contra a criança. Exame realizado na Santa Casa de Misericórdia de Olímpia também mostra que o menino não chegou a ser violentado.

ARREPENDIMENTO

No entanto, na quinta-feira, dia 23, a amásia do pintor compareceu na Rádio Difusora Olímpia, juntamente com sua filha de 10 anos, que segundo ela foi quem acusou o padrasto, querendo gravar uma entrevista afirmando que a sua filha estava arrependida de ter acusado o pintor.

A mãe contou, informalmente na emissora, que na verdade a garrota queria se vingar do padrasto, pelo fato dele estar bebendo e dando bebida para ela. Por isso, a menina teria "inventado" a história do atentado violento ao pudor.

A emissora de rádio não veiculou a entrevista no ar, apenas a mãe foi orientada a comparecer na DDM, e apresentar a nova versão. No entanto, até a manhã de ontem, 23, a mãe na havia procurado a polícia, segundo informações daquela repartição policial.