11 de junho | 2008

Paulo Monstrão pode ser condenado a até 50 anos de reclusão

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Denunciado pela prática de seis crimes, dentre eles o de homicídio triplamente qualificado, Paulo Henrique Marques, vulgo “Paulo Monstrão”, de 20 anos de idade, pode ser condenado a uma pena que varia de 18 anos a 50 anos de reclusão. Ele é acusado de ser o autor da morte a golpes de pau do trabalhador braçal Thiago Iorran Rodrigues, 21 anos, durante a madrugada do dia 4 de fevereiro, segunda-feira de carnaval.

Na terça-feira, dia 10 de junho, aconteceu a primeira audiência no processo do caso da morte de Tiago Ioran Rodrigues, que tentava socorrer a doméstica Adriana Aparecida de Souza, de 26 anos de idade, que consta ter sido namorada e estava sendo agredida por “Paulo Monstrão”.

Foi a primeira manifestação de Monstrão no caso desde sua prisão no dia 27 de março, quando não quis se manifestar, alegando que falaria apenas em juízo. Na audiência, Monstrão negou a autoria do crime que está sendo imputado a ele.

O Ministério Público denunciou Monstrão por prática de seis crimes, entre eles, o de homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, requinte de crueldade, entre outras qualificações). Quando for julgado, Monstrão estará sujeito à pena de 18 a 50 anos de prisão.

Foragido da justiça desde o dia sete de fevereiro quando o juiz Hélio Benedine Ravagnani decretou sua prisão preventiva, Paulo Monstrão foi preso pela Policia Civil de Olímpia do dia 27 de março, numa residência do Jardim Santa Ifigênia.

O caso
Na madrugada da segunda-feira de carnaval, dia 04 de março, por volta das 4h20, ele teria matado o trabalhador braçal, Tiago Iorran Rodrigues, de 21 anos de idade, depois de espancá-lo violentamente a golpes de pau. O crime ocorreu na esquina das ruas Nove de Julho e Senador Virgílio Rodrigues Alves.

Segundo as informações, Tiago era natural da cidade de Itumbiara, Estado de Goiás, e teria vindo para Olímpia para trabalhar nas obras de um hotel ao lado do Parque Aquático Thermas dos Laranjais, mas já há cerca de três meses (naquela época) teria deixado esse emprego e estava cursando o supletivo na Escola Estadual Dalva Vieira Ittavo.

Consta que ele passava pelo local quando viu a doméstica Adriana Aparecida de Souza, de 26 anos de idade, solteira, que reside na rua B, número 81, no Jardim Santa Ifigênia, sendo agredida fisicamente por cinco elementos.

Ao perceber a situação da doméstica, Tiago teria ido em socorro da mesma que estava sendo espancada por Paulo Monstrão, que segundo a doméstica foi namorado dela e acabou sendo ele vítima deste e, possivelmente, de outros quatro que o acompanhavam.

Por ocasião desse crime Paulo Monstrão já tinha duas passagens pela antiga Febem. Em 20 de julho de 2006, ele foi detido em flagrante por furto. Já no dia 28 de dezembro de 2006, foi autuado por tentativa de homicídio e porte ilegal de armas.

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