30 de setembro | 2011
Paralisação dos serviços postais continua parcial em Olímpia
A paralisação dos serviços postais, que chegou na quinta-feira desta semana, dia 29, a 16 dias, também com o objetivo de obter melhorias salariais, continua parcial em Olímpia, mas prejudicando, pelo menos em parte, a população do município. O movimento está prejudicando a rotina de recebimentos e pagamentos também das empresas locais.
No entanto, vez por outra é possível verificar a entrega de correspondências, conforme ocorreu no final da tarde da terça-feira desta semana, dia 27, por exemplo, data em que vários funcionários da agência local eram vistos circulando pelas ruas da cidade, realizando entregas, segundo a informação divulgada, principalmente de encomendas.
Porém, os Correios não informam os números de cartas que estão sendo deixadas de ser entregues a seus destinatários. De acordo com informação divulgada pelo jornal Diário d Região, de São José do Rio Preto, a assessoria alega que os Correios não têm números regionalizados.
Por outro lado, o Sindicato dos Trabalhadores estima que aproximadamente um milhão de correspondências estejam paradas nos centros de triagens de Rio Preto e até mesmo em agências da região.
Mas os Correios afirmam que para manter a carga em dia estão realizando ações como mutirões nos finais de semana, realocação de pessoal administrativo para a área operacional e realização de horas extras.
BOLETOS DE COBRANÇAS NÃO CHEGAM
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o Procon aconselham os clientes a programarem os pagamentos e tentarem meios alternativos aos boletos entregues pelos Correios. O pedido de emissão de segunda via e o envio do boleto por e-mail podem evitar atraso na quitação de débitos. A utilização do Débito Direto Autorizado (DDA) também é recomendada, mas é preciso ficar atento também à greve dos bancários.
O diretor do Procon de Rio Preto, Sérgio Parada, afirma que a paralisação não isenta a responsabilidade da empresa com os clientes. Para ele, é obrigação oferecer alternativas e divulgá-las para facilitar os pagamentos. O diretor explica que o consumidor deve documentar as tentativas de quitar o débito e registrar uma reclamação junto ao Procon caso não consiga efetuar o pagamento.
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