29 de janeiro | 2009

Organizador da Para Gay transferido para Penitenciária de Avaré

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O promoter Djalma Tadeu Ribeiro, conhecido por promover a Parada GLSBT (Gays, Lésbicas, Simpatizantes, Bissexuais e Transexuais), em Olímpia, que estava preso na cadeia pública de Severínia, foi transferido na manhã do dia  29, para a Penitenciária da cidade de Avaré.

Ele estava preso desde o dia 14 de janeiro, por ter sido condenado no processo n.º 197/2006 que corre na segunda vara local, a pena de um ano, seis meses e 20 dias de reclusão, em regime fechado e quinze dias multa.

A prisão foi decretada e o mandado de prisão cumprido pela polícia local, porque, na sentença, datada de 24 de novembro de 2008, a juíza Andréia Galhardo Palma determina que Djalma não poderá apelar em liberdade, “eis que solto poderá delinqüir, dificultar a execução da pena, sendo sua prisão necessária à manutenção da ordem pública e para garantir a efetivação da lei penal, nos termos do art. 312 do CPP (prisão preventiva).

O promoter foi denunciado pela promotoria pública local neste processo, em 17 de julho de 2006, por ter obtido vantagem ilícita no valor de R$ 195,00 (cento e noventa e cinco reais), em prejuízo de Roberto Gonzaga Nuza, após mantê-lo em erro mediante meio fraudulento (estelionato).

A vítima, segundo a sentença, prestou serviços de instalação de som em uma festa para Ribeiro e recebeu como parte do pagamento três documentos (cheque para transferência bancária – TBS) de titularidade de Valdecir Antônio Pércio, no valor de R$ 65,00 cada, fazendo-a crer que se tratavam de cheques.

Ao tentar depositar os pseudo-cheques, constatou que tais documentos não tinham validade como ordem de pagamento à vista, eis que se destinavam apenas à transferência bancária e somente poderiam ser manipulados pelo próprio titular.

Apurou-se ainda, perante o banco emitente e o titular dos documentos, Valdeci Antonio Pércio, segundo consta da sentença, que estes teriam sido enviados pelo correio, os quais foram recebidos por Djalma que os teria falsificado. Valdeci era amasiado com a mãe de Ribeiro e, à época da subtração, residia no mesmo endereço.

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