08 de março | 2015

Olímpia tem quase mil mulheres a mais que homens

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Embora em Olímpia haja quase mil mulheres a mais do que homens, nem todos do sexo masculino acabam arrumando uma namorada na cidade. Esse, por exemplo, é o caso do comerciante Renato Mauad, de 29 anos de idade, que há oitos anos, aproximadamente, está namorando uma advogada de São José do Rio Preto.

De acordo com a estimativa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), um portal de informações do Governo do Estado de São Paulo, em Olímpia são 25.164 homens e 25.928 mulheres. Quer dizer, são 764 seres femininos a mais.

Mesmo assim, segundo foi publicado pelo jornal Diário da Região, em novembro do ano passado, a advogada Ana Carla Brandolezi, de 29 anos (foto), mantém namoro a distância há oito anos. Ela não foi até outra cidade buscar o parceiro, como fazem outras mulheres rio-pretenses.

Ela conheceu por acaso o comerciante Renato Mauad, 29 anos, de Olímpia. Ambos cursaram Direito em uma faculdade de Rio Preto. Na sala de aula, conquistaram mais que os conhecimentos sobre Justiça.

Ana Carla lembra que ela e Renato se conheciam apenas de vista. A partir do terceiro ano do curso, no entanto, ocorreu uma aproximação, que terminou em namoro mais tarde.

Quando começaram o romance era bem mais difícil namorar uma pessoa que morava em outra cidade. Não existiam facilidades como rede social, whatsapp e ligação de graça para mesma operadora.
“A gente esperava dar meia noite para telefonar e pagar discagem reduzida. Hoje é bem mais fácil ter um namorado de outra cidade”, lembra. Hoje, Ana Carla e Renato conversam o tempo inteiro, claro, com auxílio dos mais modernos mecanismos. Encontram-se pelo menos uma ou duas vezes por semana.
A única desvantagem, diz Ana Carla, é justamente a distância, mas é algo que pode ser contornado com um pouco de habilidade e disposição para viajar. “É diferente ter um relacionamento assim. A gente tenta adequar as agendas e horários para, sempre que possível, estar juntos”, conta Mauad.

Rio Preto fica a 50 quilômetros de Olímpia. Apesar de não ser tão longe, é inviável estar junto todos os dias. Os compromissos profissionais diários dos dois impedem tal condição. Os fins de semana, no entanto, são aproveitados sempre.

Normalmente, a advogada segue para Olímpia e também se encontram em Rio Preto. E assim escrevem uma história.

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