10 de fevereiro | 2008
Olímpia tem dois desfalques contra a Portuguesa
Depois de sofrer a primeira derrota em casa e enfrentar a ira de parte, embora pequena, de torcedores, o treinador Candido Farias(foto), já tem outros dois problemas para solucionar para o jogo diante da Portuguesa Santista, na quarta-feira (13), no Estádio Urico Mursa, na cidade de Santos.
O zagueiro Paulinho, que deixou o jogo diante do Comercial contundido e depois foi confirmada uma fratura no tornozelo esquerdo, e o volante André Oliveira, que recebeu cartão vermelho e terá de cumprir suspensão automática, são desfalques certos para essa partida.
Depois da derrota da quinta-feira à noite, que surpreendeu a todos, os jogadores se reapresentaram na tarde de ontem e iniciaram os preparativos para o próximo jogo. Hoje há treinamento em dois períodos, mas amanhã, de acordo com Farias, o elenco estará de folga, voltando depois a treinar na segunda-feira novamente em dois períodos. O time deve viajar para Santos na terça-feira, dia 12.
Sobre a derrota diante do Comercial, Farias lamenta os erros de posicionamento e finalização que a equipe vem mostrando, principalmente no setor ofensivo. "Nós tivemos 12 escanteios, 10 bolas paradas e erramos todas as batidas. Então é questão de melhorar o posicionamento e a batida na bola e vamos continuar trabalhando para melhorar, jogando sempre de forma aguerrida, honrando a camisa do Olímpia", comentou.
No entanto, pede aos torcedores que mesmo diante de dificuldades durante as partidas, permaneçam ao lado da equipe. Embora não tivesse reclamado diretamente da pressão que sofreu, avisou que pedir o nome de outro treinador não serve para apontar a solução dos problemas.
"Tem um monte de gente desempregado aí, que quer jogar de uma forma também ‘pseudamente’ (sic) ofensiva e toma quatro em casa, toma cinco. Nós perdemos de um a zero, ah poderia tomar de três porque o importante não é o resultado. É o resultado sim porque um time que toma três sai para o próximo jogo totalmente desacreditado", afirmou.
Na opinião de Farias a diretoria vai saber o momento de mudar, se houver necessidade e ele próprio pode decidir por isso, caso entenda que o trabalho não está surtindo os resultados esperados.
"O que a gente pede é que haja o 12.º jogador. Na verdade, quem está com o 12.º aqui é o adversário porque está jogando a favor deles, desequilibrando nosso grupo. Muitos chamaram o treinador de retranqueiro, quando na verdade estava invicto e no bom caminho e isso tudo são comentários que são feitos por causa da questão numérica de tática, quando na verdade a gente joga também de uma forma ofensiva, equilibrada e competitiva", concluiu.
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