01 de setembro | 2013

Olímpia já pode ter mais de 50 casos de febre prima da dengue

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Embora não se trate de uma informação oficial, o município de Olímpia já pode ter conta­bilizado mais de 50 casos da febre chikun­guny­a, causada pelo vírus de nome mayarou, um primo da dengue, que também é transmitida pelo mosquito aedes aegypti. Trata-se de uma febre com algumas características i­dên­ticas, que pode ter chegado ao município, trazida da África por pessoas que trabalham ou trabalharam por lá.

A informação chegou ao conhecimento da reportagem durante esta semana, através de um médico que atua na cidade, mas que preferiu não ser identificado em razão de ainda não ter uma confirmação oficial.

Mas o que leva o médico a crer na possibilidade é o fato de atender vários casos em seu consultório nos quais, embora muito parecidos, os sintomas da dengue não se configuravam.

A partir disso o médico começou a pesquisar a possibilidade de ser algum outro vírus que poderia estar se propagando pela cidade, e que seria parecido com o da dengue.

Foi quando encontrou várias matérias publicadas na Folha de São Paulo relatando sobre o vírus primo da dengue. De acordo com ele, mais de 50 casos passaram pelo seu consultório nos este ano.

Entretanto, o médico acha ce­do para comentar publicamente a questão, uma vez que ainda não existe uma literatura completa sobre o tema, e por isso, segundo disse, não dá para afirmar com plena certeza.

O médico acredita que em O­límpia esse vírus tenha chegado através de trabalhadores da região que trabalham ou trabalharam em Moçambique, um pa­ís africano, e geralmente no final do ano vêm para as festas de natal e ano novo.

FEBRE CHICUNGUNYA

A febre de chikungunya é uma doença que está se espalhando pe­lo mundo. Ela provoca febre alta, dores de cabeça, mal-estar e dores nas articulações.

Parte das pessoas infectadas desenvolve a forma crônica da doença, caracterizada por fortes dores nas articulações, que duram entre seis meses a um ano.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, em dezembro de 2010 o Ministério da Saúde determinou o aumento das a­çõ­es de vigilância e prevenção da febre de chikungunya, uma doença que até agosto do ano passado nunca havia sido registrada no País. Desde então, três casos foram confirmados.

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